O Banco Central emitiu um importante alerta para os usuários de smartphones que planejam trocar de aparelho. A partir do dia 1º de novembro, o sistema de pagamentos instantâneos Pix pode parar de funcionar temporariamente para quem realizar a troca de celular sem tomar as devidas precauções. A medida tem o objetivo de garantir a segurança das transações e evitar fraudes.
O objetivo principal dessas novas regras é proteger você contra fraudes. Com o aumento do uso do Pix, os criminosos estão cada vez mais atentos a novas formas de aplicar golpes. Ao exigir a identificação do dispositivo, o Banco Central dificulta que pessoas mal intencionadas usem seus dados para realizar transações não autorizadas.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o PIX, confira.
Como as novas regras funcionam?
A partir de novembro, se você tentar fazer um Pix com um celular que não esteja cadastrado no seu banco, vai encontrar algumas limitações:
- Valor máximo por transação: nos primeiros dias, o valor máximo por transação será limitado a R$ 200;
- Limite diário: o valor total de transações realizadas em um dia com um dispositivo não cadastrado também será limitado;
- Necessidade de cadastro: para realizar transações com valores mais altos ou um número maior de transações, será necessário cadastrar o novo dispositivo no seu banco.
Como cadastrar um novo dispositivo?
O processo de cadastro do novo dispositivo varia de acordo com cada banco. Em geral, você precisará entrar em contato com a sua instituição financeira e seguir os procedimentos indicados. Pode ser necessário fornecer informações adicionais ou realizar alguma autenticação para confirmar sua identidade.
Se você perder ou tiver seu celular roubado, é fundamental que você entre em contato imediatamente com o seu banco para bloquear o acesso ao Pix e solicitar um novo cartão SIM. Além disso, registre um boletim de ocorrência para ter um documento que comprove o ocorrido.