No início de agosto, a Caixa Econômica Federal (CEF) começou a distribuir o lucro do FGTS, acumulado em 2023. A medida beneficiou mais de 130 milhões de trabalhadores, que receberam parte dos R$ 15 bilhões gerados pelo fundo.
O lucro do FGTS surge dos rendimentos obtidos a partir das aplicações financeiras do fundo. Esse montante é direcionado aos trabalhadores com contas ativas, aumentando o saldo de seus depósitos no fundo.
Os recursos do FGTS são investidos em setores estratégicos como habitação, saneamento básico e infraestrutura. Esses investimentos geram retornos ao longo do tempo, e parte desses ganhos é repassada anualmente para os titulares das contas, valorizando ainda mais o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
Entenda quando o lucro do FGTS é retido
O lucro do FGTS não está disponível para saque imediato, permanecendo retido no fundo. Os saldos das contas serão atualizados até 31 de agosto, mas as regras de saque não mudam com a distribuição. O resgate do saldo só é permitido em situações específicas previstas em lei, como demissão sem justa causa, compra de imóvel, aposentadoria, e casos de doenças graves, etc.
Para realizar o saque, é necessário solicitar pelo aplicativo FGTS ou em uma agência da Caixa, com os documentos correspondentes. Outra opção é a antecipação do saque-aniversário, que permite antecipar até 10 parcelas do FGTS sem comprometer o orçamento. Para mais informações, acesse o site ou o app da Caixa.
Quem tem direito ao lucro do FGTS?
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Todos os trabalhadores com saldo no FGTS até 31 de dezembro de 2023 terão direito à participação na distribuição dos resultados, conhecida como “saque bilionário do FGTS”.
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Esse lucro do FGTS será creditado diretamente nas contas vinculadas ao fundo, seguindo as regras estabelecidas.
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Os valores não serão depositados diretamente nas contas pessoais dos beneficiários, mas nas contas do FGTS.
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O saque desses valores poderá ser feito em situações específicas, como demissão sem justa causa, aposentadoria, compra de imóvel ou doença grave.
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A medida visa distribuir os recursos de forma justa e proporcional entre os trabalhadores.
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Proporciona acesso a benefícios que fortalecem a segurança financeira dos brasileiros.