Uma medida do Governo Federal promete mudar a vida dos trabalhadores do regime CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) com novas regras para férias, domingos e feriados em 2025. Aprovada no Senado, a proposta ainda não entrou em vigor. Entenda o que muda para os funcionários de carteira assinada!
O objetivo das novas regras é estabelecer um equilíbrio entre a necessidade de movimentar a economia durante o final de semana e feriados e proteger os direitos dos trabalhadores conforme a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além disso, os funcionários agora podem dividir as férias em até três períodos.
A especialista Yasmin Nascimento comenta sobre a nova era para os trabalhadores brasileiros, confira.
Quais são as novas regras para férias, domingos e feriados dos trabalhadores CLT?
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A principal mudança está voltada para a restrição do trabalho em feriados e nos domingos, que passará a ser autorizado segundo acordo coletivo entre os empregados e os seus empregadores;
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O projeto visa garantir que os trabalhadores tenham mais tempo livre para descansar e se divertir;
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Essa medida também poderá fortalecer a relação entre o funcionário e o patrão, além de aumentar a coragem da negociação coletiva entre os funcionários para pedir e discutir sobre as condições de trabalho;
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O trabalho aos domingos e feriados será permitido apenas em algumas atividades que são consideradas essenciais, como hospitais, farmácias, transporte público;
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Outras atividades autorizada por leis ou convenção coletiva, como o comércio e o turismo também
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Caso o trabalhador atue no domingo ou no feriado, o empregador deve conceder uma folga compensatória em outro momento da semana;
- Os funcionários de carteira assinada também podem fracionar as férias de 30 dias em até três períodos;
- Porém, o empregado precisa fazer um acordo com o empregador;
- Um período não pode ser inferior a 14 dias;
- E os demais períodos não podem ser inferiores a 5 dias.
Recepção das novas regras para férias, domingos e feriados para trabalhadores CLT
Segundo a especialista Laura Alvarenga, a proposta está dividindo opiniões.
O sindicatos argumentam que a nova legislação é essencial para garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores, enquanto empresários temem que a mudança possa comprometer a competitividade e resultar em perda de empregos.