O Banco Central vai dar um novo passo para fortalecer a segurança das transações via Pix. Em uma medida que promete deixar os usuários mais tranquilos, a instituição anunciou uma série de mudanças nas regras do sistema de pagamentos instantâneos, que entrarão em vigor em 1º de novembro de 2024.
de Lula; veja o que muda. (Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
A principal novidade diz respeito ao uso do Pix em dispositivos móveis e computadores que ainda não foram cadastrados no banco. A partir de agora, as transações realizadas por esses aparelhos terão um limite máximo de R$ 200 por operação. Além disso, se você trocar de celular, o valor total das transações realizadas no primeiro dia será limitado a R$ 1 mil.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre as novidades do PIX, confira.
Por que essas mudanças?
O objetivo do Banco Central é dificultar a vida dos criminosos. Com essas novas regras, fica mais difícil para golpistas realizarem pagamentos utilizando dispositivos que não pertencem à vítima.
Outras novidades
- Mais inteligência contra fraudes: as instituições financeiras deverão utilizar ferramentas mais avançadas para identificar transações suspeitas, com base em informações compartilhadas pelo Banco Central;
- Mais informações para os clientes: os bancos serão obrigados a oferecer aos seus clientes materiais educativos sobre como se proteger de fraudes.
- Monitoramento constante: as instituições financeiras deverão verificar regularmente se seus clientes estão com algum tipo de alerta de fraude registrado no Banco Central.
Com isso, as novas regras do Pix tem o objetivo de aumentar a segurança das transações e proteger os usuários de golpes. Para o usuário, a principal mudança é a necessidade de ter mais cuidado com seus dispositivos e evitar realizar pagamentos por aparelhos não cadastrados.
