Caiu em golpe do empréstimo? Saiba que banco deverá indenizar cliente em R$ 7 mil

A justiça do Rio de Janeiro determinou que um banco deveria indenizar uma cliente por danos morais em R$ 7 mil após empréstimos consignados realizados em seu nome sem consentimento. Entenda a decisão da juíza. 

Caiu em golpe do empréstimo? Saiba que banco deverá indenizar cliente em R$ 7 mil
Imagem: FDR

Além da quantia da indenização, o banco será obrigado a restituir as parcelas que já tinham sido pagas pelo cliente.

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Entenda a decisão da justiça sobre a indenização de R$ 7 mil

  • A autora da ação disse que caiu em um golpe da portabilidade e empréstimos foram contratados em seu nome no banco;

  • O golpe aconteceu no município de Araruama, no Rio de Janeiro (RJ);
  • No caso, esses empréstimos não foram solicitados e reconhecidos pela autora da decisão;

  • Ao dar entrada na justiça contra a instituição financeira, a autora pediu a declaração de inexistência dos contratos e débitos associados, além da indenização por danos morais pela falha na prestação de serviço;

  • Na audiência, a juíza Ana Carolina Fernandes acatou o pedido e afirmou que a responsabilidade era inteiramente do banco;

  • Durante a decisão, ela destacou que o golpe não é culpa de terceiros, mesmo que a vítima tenha fornecido os seus dados;

  • Isso porque para o golpe dar certo, existe a necessidade obrigatória da participação de agentes de bancos;

  • Além disso, ela determinou que os contratos devem ser anulados e ordenou que o banco deve devolver o valor que já foi descontado;

  • O juiz Danilo Marques Borges homologou a medida. 

Como evitar cair em golpes de instituições financeiras?

Essas são algumas dicas reunidas para não cair em golpes de empréstimo. Veja:

  • Desconfie de propostas inesperadas;

  • Cuidado com ofertas muito vantajosas: se está parecendo bom demais para ser verdade, desconfie!;

  • Verifique a reputação da empresa;

  • Não pague taxas antecipadas;

  • Proteja seus dados pessoais: não forneça informações pessoais completas, como CPF ou dados bancários;

  • Não pague parcelas para contas pessoais;

  • Verifique a localização da empresa.

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Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).