O empréstimo no Bolsa Família é um crédito direcionado a famílias de baixa renda, criado para oferecer suporte financeiro. No entanto, a Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou recentemente que a oferta desse empréstimo está temporariamente suspensa.
Não há uma data definida para o retorno da liberação do empréstimo no Bolsa Família. Enquanto isso, aqueles que já possuem empréstimos contratados devem continuar efetuando os pagamentos normalmente, conforme o contrato vigente. A suspensão não afeta as condições dos empréstimos já em andamento.
O empréstimo no Bolsa Família, anteriormente conhecido como Auxílio Brasil, era uma opção de crédito destinada a mais de 20 milhões de famílias brasileiras. Disponível até 2022, esse empréstimo consignado permitia que as parcelas fossem descontadas diretamente do benefício, dentro do limite de margem consignável.
No entanto, a partir de 2023, a Caixa Econômica suspendeu temporariamente essa modalidade de crédito. Sem uma data definida para o retorno, muitos beneficiários que usavam esse recurso para quitar dívidas agora enfrentam incertezas. A suspensão visa evitar o endividamento descontrolado que ocorria devido ao uso inadequado do crédito.
Conheça as condições do empréstimo no Bolsa Família
O empréstimo no Bolsa Família, que permitia a contratação de crédito consignado para beneficiários do BPC e Auxílio Brasil, foi suspenso recentemente. Antes dessa suspensão, os empréstimos eram descontados diretamente da folha de pagamento, com uma divisão de 45% do valor do benefício.
Esses 45% eram distribuídos da seguinte maneira: 35% para financiamentos e empréstimos consignados, 5% para cartões de crédito consignado e 5% para gastos com cartões de benefícios. Em fevereiro de 2023, o governo implementou mudanças nas regras do empréstimo Bolsa Família para tornar a contratação mais equitativa, visando uma gestão mais responsável do crédito.
Novas regras do empréstimo no Bolsa Família
O empréstimo no Bolsa Família voltou a ser oferecido com mudanças importantes, conforme a Portaria MDS nº 858, divulgada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
A nova regulamentação traz diretrizes atualizadas para a concessão de crédito, visando assegurar condições mais equilibradas e adequadas para os beneficiários. As alterações incluem ajustes na forma de contratação e nos limites de crédito, buscando maior proteção e controle para quem utiliza o benefício. Veja:
|
Antes |
Depois |
|
|
Taxas de juros |
Até 3,5% |
Até 2,5% |
|
Parcelas |
Até 24 |
Até 6 |
|
Margem consignável |
Até 40% |
Até 5% |
|
Valor a ser descontado |
Até R$ 240 |
Até R$ 30 |
Empréstimo no Bolsa Família pelo Programa Progredir
Embora o empréstimo no Bolsa Família esteja temporariamente suspenso, as famílias beneficiárias ainda podem acessar opções de microcrédito. O Programa Progredir oferece suporte financeiro de duas formas principais: ajudando a iniciar ou expandir pequenos negócios, como lojas ou pequenos empreendimentos, e promovendo melhorias na moradia e educação das famílias.
Esse programa busca fortalecer a renda familiar e proporcionar oportunidades de desenvolvimento. O empréstimo no Bolsa Família pode ser substituído pelo crédito oferecido pelo Programa Progredir, disponível para quem está inscrito no Meu CadÚnico e recebe o benefício do Bolsa Família.
Para acessar esse empréstimo, é preciso atender aos seguintes critérios: ter uma renda mensal abaixo de R$ 170, garantir que crianças de 6 a 17 anos frequentem a escola e estar envolvido nas iniciativas de saúde da mulher promovidas pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Para verificar a elegibilidade, consulte o status do Bolsa Família.
Instituições aptas ao empréstimo no Bolsa Família?
O empréstimo no Bolsa Família, anteriormente disponível, exigia que os interessados se conectassem diretamente com as instituições financeiras autorizadas a oferecer esse tipo de crédito. Naquela época, várias empresas estavam habilitadas a processar as solicitações para esse empréstimo específico.
Essas instituições ofereciam as condições e orientações necessárias para que os beneficiários pudessem solicitar o crédito. Contudo, é importante observar que, atualmente, o empréstimo no Bolsa Família não está mais em vigor. Confira:
- Aspecir – Sociedade de Crédito ao Microempreendedor e à Empresa de Pequeno Porte Ltda;
-
Banco Agibank S/A;
-
Banco Crefisa S/A;
-
Banco Daycoval S/A;
-
Banco Inbursa S.A;
-
Banco Pan S/A;
-
Banco Safra S/A;
-
Caixa Econômica Federal;
-
Capital Consig Sociedade de Crédito Direto S/A;
-
Cobuccio Sociedade de Crédito Direto S.A.;
-
Facta Financeira S/A Crédito, Financiamento e Investimento;
-
Pintos S/A Créditos;
-
QI Sociedade de Crédito Direto S/A;
-
União Seguradora S.A. – Vida e Previdência;
-
Valor Sociedade de Crédito Direto S/A;
-
Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A.
Como solicitar o empréstimo no Bolsa Família?
-
Vá a uma agência da Caixa Econômica para confirmar seu direito ao empréstimo Progredir;
-
Encontre um fiador;
-
Agende uma visita do agente da Caixa à sua casa;
-
Aguarde até 8 dias após a visita para saber se o empréstimo foi aprovado;
-
Se aprovado, o dinheiro será depositado na sua conta;
-
Faça o saque quando o valor estiver disponível.
Qual modalidade de empréstimo no Bolsa Família solicitar?
Se você está em busca de condições mais favoráveis para um empréstimo, o “empréstimo no Bolsa Família” oferece algumas alternativas atraentes, como a opção Olé consignado. Esse serviço permite a contratação de crédito totalmente online, facilitando o acesso e a gestão do seu empréstimo.
O Olé consignado se destaca por oferecer taxas de juros significativamente menores em comparação com os empréstimos convencionais. Como parte do grupo Santander, a Olé proporciona uma experiência de crédito segura e confiável para seus usuários.
Documentos necessários na solicitação do empréstimo no Bolsa Família
Para solicitar o “empréstimo no Bolsa Família”, você precisará dos seguintes documentos:
-
Cartão do Bolsa Família;
-
Documento de identidade com foto;
-
CPF regular;
-
Comprovante de residência atualizado;
-
Comprovante de renda;
-
Carteira de trabalho assinada;
-
Comprovante de inscrição no Cadastro Único.
