Decisão confirmada pelo governo afeta aposentados do INSS que recebem R$1.412 ou mais

As aposentadorias e benefícios ofertados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão passando por uma revisão na concessão de cada um deles. Porém, uma decisão do Governo Federal surpreendeu e afetou os aposentados do órgão que recebem, atualmente, um salário mínimo (RS 1.412) de benefício. 

Decisão confirmada pelo governo afeta aposentados do INSS que recebem R$1.412 ou mais
Imagem: FDR

 

Durante a votação, o STF julgou as regras previdenciárias de 1999 constitucionais e a revisão não será aplicada para os aposentados e pensionistas que fizeram contribuições para o INSS antes desse período. Ou seja: os beneficiários continuarão recebendo o valor atual que já é disponibilizado pelo INSS.

A especialista Lila Cunha explica sobre o INSS. Confira aqui.

Qual a decisão do STF que afetou os aposentados do INSS?

  • Em 2022, o STF reconheceu a revisão da vida toda e permitiu que os aposentados entrassem na justiça para pedir o recálculo do benefício com base nas contribuições feitas durante toda a vida;

  • Porém, com a nova decisão do Supremo, a decisão foi anulada;

  • Agora, os trabalhadores devem se adaptar a uma nova regra de transição, que determina a aposentadoria com base em 80% dos salários mais altos;

  • Essa regra de transição passou a ser obrigatória e os aposentados não têm mais o direito de optarem pela norma mais favorável para o cálculo do salário do INSS;

  • Esse cálculo é feito após o trabalhador dar entrada no pedido de aposentadoria;

  • Essa decisão terá um impacto positivo no orçamento do próximo ano e para a meta de déficit zero em 2025.

Aumento do salário do INSS em 2025

Segundo o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, essa mudança permitirá que o Governo Federal chegue a 2025 atingindo a meta de déficit zero no orçamento. E assim, será possível aumentar o valor do salário mínimo e, consequentemente, o benefício oferecido aos aposentados e pensionistas do INSS.

Além do aumento do mínimo para R$ 1.509 (projeção atual), o teto dos benefícios pode atingir R$ 8.092,54. Esses ajustes são fundamentais para proteger o poder de compra dos beneficiários frente à inflação crescente.

O ajuste começará a cair na conta dos brasileiros a partir de janeiro de 2025. 

Marina Costa SilveiraMarina Costa Silveira
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP). Com experiência em redação, redes sociais e marketing digital. Atualmente, cursando o MBA em Marketing, Branding e Growth pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS).