Os mais de 2,11 milhões de inscritos no Concurso Nacional Unificado farão as provas em 228 cidades brasileiras. Essa é a primeira edição de uma seleção pública nesse modelo. O sucesso é tanto que o Ministério da Gestão já analisa a realização de outra seleção desse tipo em 2025.
(Imagem gerada por IA pela equipe do FDR)
Depois do adiamento das provas, o Concurso Nacional Unificado finalmente será aplicado em todo o país. A seleção é inédita no país ao oferecer vagas em diversos órgãos e aplicação de provas simultânea em várias cidades. Ao todo, 2,11 milhões de pessoas concorrem a 6.640 vagas de emprego.
A seleção recebeu o nome de “Enem dos Concursos” justamente por ser realizada ao mesmo tempo em várias cidades, como acontece no Exame Nacional do Ensino Médio.
Segurança no CNU
Por ser uma seleção nacional, foi necessário um esquema de segurança maior para evitar fraudes e o vazamento das provas. O Ministério da Gestão conta com a participação da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp); Polícia Federal (PF); Polícia Rodoviária Federal (PRF); Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Força Nacional (FN).
As secretarias de segurança pública estaduais também serão responsáveis pela segurança da seleção, disponibilizando policiais civis; policiais e bombeiros militares.
Também foi autorizada a participação da Força Nacional de Segurança Pública, que estarão presentes em Roraima, Rio Grande do Sul e Mato Grosso desta sexta-feira, 16, até a próxima segunda-feira, 19.
O que levar no dia da prova do Concurso Nacional Unificado?
Documentos
Para entrar nos locais de prova os candidatos precisarão apresentar um documento de identificação com foto, isso inclui:
- Documento de Identidade original com foto
- Carteira Nacional de Habilitação com foto
- Carteiras expedidas pelos Comandos Militares, pelas Secretarias de Segurança Pública, pelos Institutos de Identificação e pelos Corpos de Bombeiros
- Carteiras expedidas pelos órgãos fiscalizadores de exercício profissional (Ordens, Conselhos)
- Cartão de identidade do trabalhador
- Passaporte brasileiro
- Certificado de reservista ou dispensa de incorporação (com foto)
- Carteiras funcionais do Ministério Público
- Carteiras funcionais expedidas por órgão público, que, por Lei Federal, valham como identidade
- Carteira de trabalho.
O MGI informou que não serão aceitas cópias, mesmo que autenticadas. Enquanto os documentos digitais só serão aceitos se apresentados nos aplicativos originais.
Apesar de não ser obrigatório, a recomendação é que os candidatos levem o cartão de confirmação de inscrição impresso, ele pode ser acessado na Área do Candidato.
(Imagem gerada por IA pela equipe do FDR)
Caneta preta transparente
Assim como acontece no Enem, será aceita apenas a caneta preta fabricada em material transparente. Todos os outros materiais de papelaria não serão permitidos.
Também fica proibido que os candidatos emprestem suas canetas, por isso a recomendação é que levem mais de uma caneta.
Eletrônicos
Um dos motivos de eliminação é o porte de aparelho eletrônico durante as provas. Isso inclui: celulares, fones de ouvido, gravadores, pendrive, mp3 player ou similar, agendas eletrônicas e similares, chaves com alarme, entre outros.
Também é proibido permanecer no local de prova usando relógio, mesmo que não seja digital. Para guardar esses e outros objetos, os candidatos receberão um envelope porta-objetos, que só poderá ser aberto fora do local de prova.
Roupas e acessórios
É proibido que o candidato compareça usando relógio, óculos escuros, chapéu, boné, gorro e protetores auriculares. A recomendação é que os concurseiros prefiram roupas confortáveis, afinal, será um dia inteiro de provas.
Alimentação
É permitido que os candidatos levem alimentos e água no dia da prova, desde que em embalagens lacradas e as garrafas de água precisam ser transparentes. Ambos poderão passar por fiscalização.
Recentemente uma novidade sobre a folha de rascunho foi divulgada, clique aqui para conferir.
Segunda edição do Concurso Nacional Unificado
Nesta semana a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, participou de um bate-papo sobre essa primeira edição. Na ocasião ela anunciou que o governo já estuda uma segunda edição do Enem dos Concursos.
Segundo a ministra, o ideal é que esse novo processo seletivo aconteça antes das eleições de 2026. A decisão de realização de uma segunda edição será tomada após o balanço do atual concurso.
Ainda não foram divulgadas informações sobre essa futura seleção, mas, provavelmente, as vagas serão ofertadas em outros órgãos federais.
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