Golpe do PIX tem feito vítimas em todo o país; veja a nova abordagem dos criminosos

Brasileiros são alvo de nova prática criminosa, o golpe do PIX errado, onde o criminoso simula ter feito uma transação errada. Nesse sistema a vítima acaba perdendo valores que estavam em sua conta e recuperá-los se torna difícil. Entenda o porquê e como se proteger.

Golpe do PIX tem feito vítimas em todo o país; veja a nova abordagem dos criminosos
(Imagem:  Jeane de Oliveira/ FDR)

O meio de pagamento instantâneo tem sido um grande sucesso, porque o dinheiro cai na conta praticamente de forma instantânea. Até os criminosos perceberam esse sucesso e criaram o golpe do PIX errado. O sistema é tão articulado que o cidadão nem se dá conta de que se tornou uma vítima.

Quando percebe, já é tarde demais e reaver as quantias perdidas se torna um grande desafio, mesmo com o Mecanismo Especial de Devolução, criado pelo Banco Central.

Como acontece o golpe do PIX errado?

  • Basicamente, um cidadão recebe um PIX inesperado na sua conta.
  • Após isso, quem fez a transação entra em contato com o alvo em potencial por mensagem ou ligação via WhatsApp.
  • É nesse momento em que a pessoa é convencida a devolver a quantia, que de fato entrou em sua conta.
  • Acontece que o criminoso já acionou o Mecanismo Especial de Devolução (Med).
  • Ele funciona da seguinte forma: quando um PIX errado é feito o cidadão pode pedir o estorno. O valor é devolvido se ele ainda estiver disponível na conta de quem o recebeu.
  • Com isso o valor retorna para a conta da vítima, que não percebe essa retirada e acaba enviando a quantia.
  • Acontece que o valor desse depósito é retirado do seu próprio saldo.
  • E pronto, mais uma vítima acaba de perder o seu dinheiro.

Como se proteger do golpe do PIX?

  • A orientação é que a devolução seja feita apenas para a conta que enviou o valor.
  • Para conferir os dados é só entrar na função PIX e ir até a opção de devolução do valor ou remessa recebidos.
  • Com isso, o valor vai retornar para a conta de origem sem ser retirado do seu próprio saldo.

Segundo a especialista do FDR, Lila Cunha, até o nome o FDR tem sido usado para atrair vítimas em um novo golpe de benefícios, como se proteger.

 

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Jamille NovaesJamille Novaes
Já atuei como professora de língua portuguesa e corretora textual. A produção de texto sempre foi minha paixão, foi na redação do FDR que me encontrei como profissional, por isso me dedico ao meu trabalho e, em busca de oferecer o meu melhor na produção de conteúdo do FDR tenho realizado cursos como o de UX Writing para Transformação Digital, Comunicação Digital e Data Jornalismo: Conceitos Introdutórios e o curso de Produção de Conteúdos Digitais.