A recente revisão histórica do INSS, decidida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está provocando grande repercussão entre os idosos +60 anos. A medida busca reavaliar os benefícios concedidos, revelando a intrincada relação entre política econômica e justiça social.
O Governo Federal divulgou um plano ambicioso para revisar os benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social, com a meta de economizar aproximadamente R$ 12 bilhões até 2025. Este processo inclui uma revisão histórica do INSS e extremamente minuciosa do auxílios-doença, aposentadorias por invalidez e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) destinado a idosos +60 e pessoas com deficiência de baixa renda.
A ação integra uma estratégia maior para reduzir despesas e restaurar o equilíbrio das finanças públicas. A revisão histórica do INSS iniciada pelo governo, prevista para começar neste mês de agosto, implica a realização de aproximadamente 800 mil perícias médicas.
Este processo visa reavaliar os direitos dos beneficiários aos auxílios, com uma previsão de economia de R$ 3 bilhões ainda em 2024 e mais R$ 5 bilhões em 2025. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) examinará os cadastros para assegurar que os beneficiários se encaixem nos critérios de renda, com uma economia estimada superior a R$ 4 bilhões para 2025.
Revisão histórica do INSS promove corte de gastos
A revisão histórica do INSS faz parte de um abrangente ajuste fiscal anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que prevê um corte de R$ 25,9 bilhões para 2025. Esse movimento visa atingir a meta de déficit zero e alinhar-se ao novo arcabouço fiscal estabelecido pelo governo.
A revisão, que está sendo detalhada no próximo relatório bimestral de receitas e despesas, abrange benefícios por incapacidade temporária e permanente. Aproximadamente 1,3 milhão de beneficiários serão avaliados, incluindo aqueles com auxílio-doença há mais de um ano e aposentadoria por invalidez há mais de dois anos, como parte da estratégia para liberar recursos no orçamento de 2025 e enfrentar os desafios relacionados à Previdência.