Idosos precisarão de MENOS tempo de contribuição em nova Lei da Aposentadoria

Existe uma lei dentro das aposentadorias do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que permite o afastamento a partir de 12 meses de contribuição. Este é o menor tempo exigido para conseguir o salário vitalício por esse benefício. 

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Idosos precisarão de MENOS tempo de contribuição em nova Lei da Aposentadoria
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

A única forma de conseguir se aposentar sem idade mínima e com apenas 12 meses de contribuição é pela aposentadoria por invalidez. Nesta modalidade o trabalhador precisa provar por perícia médica que está incapaz de retornar ao seu trabalho anterior. 

Quem tem direito a aposentadoria por invalidez?

Para conseguir a aposentadoria por invalidez no INSS o trabalhador precisa atender a alguns critérios que foram estabelecidos por lei, como:

  • Ter feito no mínimo 12 contribuições previdenciárias antes do pedido de aposentadoria;
  • Estar em condição de segurado do INSS;
  • Comprovar por perícia médica que está incapaz de voltar a trabalhar. 

É preciso que a comprovação seja feita por um perito do INSS, embora documentos e laudos médicos trazidos de outros profissionais ajudem na conclusão final. 

Neste exame o médico perito deve entender que o trabalhador não consegue voltar para as suas funções anteriores, e também não pode ser realocado em outras funções na mesma empresa. 

Doenças que isentam a carência da aposentadoria 

Mesmo o tempo de contribuição para aposentadoria por invalidez já sendo mais baixo, o cidadão consegue se aposentar sem carência, com apenas uma contribuição, dependendo da doença adquirida. 

A lei permite esse benefício para quem provar que está enfermo com:

  • tuberculose ativa;
  • hanseníase;
  • alienação mental;
  • neoplasia maligna;
  • cegueira;
  • paralisia irreversível e incapacitante;
  • cardiopatia grave;
  • mal de Parkinson;
  • espondiloartrose anquilosante;
  • nefropatia grave;
  • estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
  • Síndrome da Imunodeficiência Adquirida — AIDS;
  • contaminação por radiação com base em conclusão da medicina especializada; e
  • hepatopatia grave.

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com