Circulação de moedas e cédulas chega ao fim? Entenda mudanças

A maior digitalização financeira dos brasileiros tem afetado diretamente na circulação do dinheiro em espécie no país. Com o aumento do uso do Pix e dos cartões de crédito e débito, a necessidade de moedas em circulação tem diminuído significativamente. 

Circulação de moedas e cédulas chega ao fim? Entenda mudanças. (Imagem: FDR)

Com a mudança, a perscpectiva é de que a emissão de moedas passe a ser impactada. De responsabilidade do Banco Central do Brasil, a produção já foi modificada nos últimos anos. De acordo com a especialista do FDR, Lila Cunha, a mudança foi iniciada especialmente em 2020.

Naquele ano, o surgimento do Pix levou os brasileiros a abandonarem o pagamento com dinheiro. Com o formato digital e que permite a transferência de recursos de forma instantânea, o modo de pagamento iniciou sua jornada até se tornar o mais utilizado em todo o país.

Entenda como isso pode impactar diretamente no uso de moedas:

  • Apesar do aumento do uso de formatos de pagamentos digitais, muitos brasileiros ainda utilizam as cédulas e moedas para realizar pagamentos;
  • Por conta dessa preferência, a perspectiva é de que a opção continue em circulação;
  • Além disso, o modo de pagamento pode ser mais prático especialmente em transações menores;
  • Outra necessidade que é a existência de troco no comércio local, o que também incentiva a emissão de moedas;
  • Por isso, a Casa da Moeda do Brasil deverá continuar emitindo cédulas e moedas nos próximos anos;
  • No entanto, essa emissão continua sendo guiada pela demanda da população;
  • O cuidado é tomado para evitar a circulação de dinheiro em excesso, o que pode levar a uma eventual desvalorizaçaõ da moeda brasileira;
  • Para guiar a necessidade, o Banco Central leva em consideração a circulação atual e a projeção de necessidade de moedas para os próximos meses.

Confira outras informações sobre as mudanças no uso dos formatos de pagamento neste link.

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Danielle SantanaDanielle Santana
Jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco, já atuou como repórter no Jornal do Commercio, Diario de Pernambuco e Folha de Pernambuco. Nos locais, acumulou experiência nas editorias de economia, cotidiano e redes sociais. Possuí experiência ainda como assessora de imprensa.