Sergio Firpo, Secretário do Ministério do Planejamento e Orçamento, destacou a necessidade de revisão cadastral envolvendo os pagamentos do BPC (Benefício de Prestação Continuada) para idosos +60 com deficiência. O processo inclui uma atualização cadastral para garantir que os recursos sejam direcionados de forma eficiente.
Essas medidas visam aprimorar o suporte oferecido aos idosos +60 anos e às pessoas com deficiência. Os gastos do governo com o BPC aumentaram consideravelmente recentemente. O programa oferece um salário mínimo mensal para idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência de baixa renda.
O presidente Lula busca compreender os motivos por trás desse aumento nos gastos. Em apenas dois meses, as despesas previstas aumentaram em R$ 1,73 bilhão. O benefício assistencial destina-se a idosos +60 anos e pessoas com deficiência de baixa renda.
Os gastos com o benefício do INSS para idosos +60 anos aumentaram consideravelmente. Em abril, atingiram R$ 9,2 bilhões, representando um crescimento real de 18,9% em relação ao ano anterior.
De janeiro a abril, os desembolsos chegaram a R$ 35,5 bilhões, um aumento de R$ 5,3 bilhões comparado ao mesmo período do ano anterior. O número de benefícios concedidos a pessoas com deficiência aumentou 14,15% nos últimos 12 meses até março.
Firpo destacou a colaboração entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) e outras entidades para a gestão eficaz do BPC. Continue acompanhando para descobrir os princípios da revisão cadastral. Neste artigo eu te apresento as regras de acesso ao Benefício de Prestação Continuada. Confira!
Critérios da revisão cadastral de idosos +60 do INSS
O secretário da ministra de Planejamento, Simone Tebet, destaca a importância de abordar com cautela e sensibilidade a avaliação do benefício. Os critérios de elegibilidade incluem não apenas questões de renda, idade e deficiência, mas também a exigência de que a renda familiar per capita não ultrapasse 1/4 do salário-mínimo.
Para os idosos com mais de 60 anos que buscam o Benefício de Prestação Continuada (BPC), é essencial passar por uma avaliação abrangente que leva em conta aspectos biopsicossociais.
Essa avaliação personalizada visa identificar como as restrições afetam a autonomia e a vida diária, garantindo que o benefício seja concedido de forma justa e adequada. Os esforços para mapear o BPC estão em andamento, com colaboração entre o secretário e os responsáveis pela Assistência Social.
André Quintão e Letícia Bartholo do MDS estão trabalhando em conjunto para detalhar o mapeamento do BPC. A equipe de Firpo está cautelosa em divulgar previsões sobre o aumento de requerimentos e concessões do BPC.
Segundo ele, é necessário comprovar as hipóteses antes de tornar públicos os dados, evitando conclusões precipitadas. O secretário destaca o aumento nas concessões do BPC para deficientes devido à redução no tempo de análise dos requerimentos.
Entre outubro de 2022 e março deste ano, o período diminuiu de 190 para 110 dias. Já para o BPC ao idoso, o prazo reduziu de 60 para cerca de 30 dias. A preocupação fiscal é evidente, mas priorizar os direitos dos cidadãos é fundamental, destaca o secretário.
Revisão cadastral de idosos +60 analisa situação fiscal do INSS
O governo Lula estabeleceu um grupo de trabalho para revisar os benefícios do INSS, iniciando com os de incapacidade temporária. O BPC está sendo avaliado seguindo essa mesma abordagem de correção de pagamentos.
Um alerta é emitido por técnicos do Ministério da Previdência Social sobre o aumento de fraudes cibernéticas. Fraudes semelhantes às do seguro defeso têm sido detectadas, com a criação de pessoas fictícias solicitando e obtendo benefícios.
Uma análise técnica questiona o repentino aumento no número de pessoas com deficiência, apontando possível manipulação nos requerimentos e concessões. Esses especialistas destacam a existência de uma suposta indústria de fraudes relacionada à obtenção de atestados médicos falsificados para comprovar deficiência.
Especialistas governamentais em assistência social destacam que embora existam fraudes, estas não são a principal causa do aumento nos gastos com o BPC. Estimativas indicam que aproximadamente 5% dos casos podem envolver fraude, um percentual similar ao observado no programa Bolsa Família.
O aumento dos gastos com o BPC é atribuído principalmente ao envelhecimento da população brasileira e à falta de proteção social para a maioria dos idosos no país. Especialistas apontam que o Brasil enfrenta uma transição demográfica, resultando em uma população mais velha e maior expectativa de vida, especialmente entre os mais pobres.
Isso gera preocupações sobre a revisão do programa, exemplificada pela dificuldade de acesso para pessoas com deficiência de baixa renda. A revisão do BPC, segundo a assessoria do Ministério do Planejamento, não está ligada à discussão sobre a desvinculação dos benefícios ao salário mínimo.