A Lei de Diretrizes Orçamentárias apresentada pelo Governo Federal ao Congresso Nacional apresentou recentemente a proposta de reajuste do salário mínimo para 2025. Com base nos índices de inflação previstos, o novo valor tem o objetivo de manter o poder de compra dos trabalhadores e garantir um mínimo de dignidade para os brasileiros que dependem desse rendimento.
O aumento proposto é de 6,37% saindo de R$ 1.412 para R$ 1.502, tendo assim um ganho real de 2,57% para os trabalhadores. Vale lembrar que neste ano de 2024 o governo retomou com a política da valorização do salário mínimo, que esteve em vigor de 2012 a 2018, para garantir o poder de compra do trabalhador.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre salário mínimo, confira.
Proposta do salário mínimo
Desde agosto do ano passado, uma nova legislação sancionada pelo presidente Lula alterou as diretrizes para o reajuste anual do salário mínimo. Essa nova política tem como objetivo assegurar um aumento real para os trabalhadores e beneficiários de programas sociais, utilizando uma fórmula que leva em conta a inflação e o crescimento do PIB.
Assim, este modelo substitui a política anterior, que durante o governo Bolsonaro, considerava apenas a inflação para os reajustes.
Levando em consideração as novas diretrizes, o Boletim Macrofiscal de maio, publicado pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, prevê que o salário mínimo alcançará R$ 1.502 em 2025. Já que a fórmula de cálculo combina a inflação com a variação do PIB de dois anos anteriores.
Piso salarial regional
Vale lembrar que os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul possuem o seu próprio salário mínimo regional, como uma forma de facilitar a adequação financeira dos trabalhadores ao local em que moram.
Os outros 20 estados e o Distrito Federal do Brasil seguem os valores de salário mínimo definidos pelo Governo Federal.