O Benefício de Prestação Continuada (BPC LOAS) está disponibilizando o valor de até R$ 2.118 para auxiliar pessoas com deficiência a se integrarem ao mercado de trabalho. Confira abaixo todas as regras e maneira de receber esse depósito.
O novo benefício, conhecido como Auxílio-Inclusão, busca proporcionar suporte financeiro sem interromper o recebimento de benefícios já existentes.
Ele corresponde à metade do salário mínimo nacional, atualmente totalizando R$ 706. Ao agregar esse valor ao salário mínimo vigente de R$ 1.412, os beneficiários podem receber até R$ 2.118 por mês.
A especialista Lila Cunha, colaboradora do FDR, comenta sobre o BPC, confira.
Como funciona o auxílio-inclusão?
Uma mudança significativa ocorreu em 2021, quando os pagamentos do BPC deixaram de ser suspensos ao iniciar um emprego remunerado. Agora, os beneficiários recebem o Auxílio-Inclusão, equivalente a 50% do valor do salário mínimo.
Caso o beneficiário receba um aumento salarial que ultrapasse o limite estabelecido para o benefício, o pagamento do Auxílio-Inclusão será suspenso. No entanto, em caso de perda do emprego, é possível solicitar a retomada do BPC integral entrando em contato com o INSS, seja pessoalmente ou pelo telefone 135.
Quem tem direito ao Auxílio-Inclusão?
Para ter direito ao Auxílio-Inclusão, é necessário atender a certos critérios estabelecidos pelo Governo Federal:
- Ter deficiência moderada ou grave.
- Estar recebendo o BPC e conseguir um emprego remunerado com salário de até dois salários mínimos.
- Ter tido o BPC suspenso nos últimos cinco anos por ingressar no mercado de trabalho com salário de até dois salários mínimos.
- Possuir renda familiar por pessoa igual ou inferior a um quarto do salário mínimo.
- Manter o CPF regular e o Cadastro Único atualizado.
Essa iniciativa visa não apenas fornecer apoio financeiro, mas também incentivar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, promovendo sua autonomia e independência financeira.