Vítimas das enchentes no RS podem realizar saque de R$ 6,2 mil pelo FGTS

A Caixa Econômica Federal (CEF) liberou o saque de R$ 6,2 mil pelo FGTS para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. A medida foi anunciada para auxiliar os trabalhadores das regiões atingidas por esse desastre natural.

Para que o saque de R$ 6,2 mil pelo FGTS seja autorizado, o município afetado precisa ser oficialmente reconhecido como estando em estado de calamidade pública ou situação de emergência. A Caixa Econômica enviará técnicos para auxiliar as prefeituras no processo de liberação dos recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, facilitando o acesso ao benefício para quem mais necessita.

Para liberar o saque de até R$ 6,2 mil pelo FGTS, as prefeituras devem apresentar à Caixa Econômica Federal a documentação necessária, detalhando as regiões atingidas pelas enchentes. Uma vez que o saque calamidade seja autorizado, os trabalhadores não precisarão se deslocar até uma agência para acessar os fundos. Em vez disso, podem realizar o saque diretamente pelo aplicativo do fundo de garantia em seus smartphones.

Além dessa facilidade, a Caixa também está oferecendo uma pausa de até três meses nos pagamentos de financiamentos habitacionais para os moradores das áreas afetadas. Para obter esse benefício, é preciso fazer uma solicitação formal ao banco. Os clientes que estão em atraso podem ainda optar por incorporar as prestações pendentes ao saldo devedor do financiamento habitacional.

Os temporais no Rio Grande do Sul causaram uma devastação significativa, com pelo menos 39 mortes confirmadas e dezenas de pessoas ainda desaparecidas. As equipes de resgate continuam as operações para encontrar 68 desaparecidos, enquanto os moradores enfrentam a destruição provocada pelas enchentes.

Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, as chuvas intensas afetaram 265 municípios, mais da metade do estado. Estima-se que mais de 350 mil pessoas foram impactadas por essa catástrofe, evidenciando a importância de ações de socorro como o saque de R$ 6,2 mil pelo FGTS calamidade para apoiar a população na reconstrução de suas vidas.

Abaixo você tem a chance de compreender melhor o funcionamento do saque de R$ 6,2 mil pelo FGTS calamidade. Enquanto isso, clicando neste link, eu te apresento as principais ações colocadas em prática pelo Governo Federal em prol das vítimas do RG. Confira!

Quem tem direito ao saque de R$ 6,2 mil pelo FGTS?

A liberação do saque calamidade pelo FGTS para as vítimas das enchentes e outros desastres naturais se assemelha à iniciativa do governo junto à Caixa em 2020, que liberou o saque integral a caráter emergencial em virtude da pandemia da Covid-19. Conforme previsto por lei, o saque calamidade pode ser liberado na hipótese de desastres naturais, como:

  • Vendavais ou tempestades;

  • Vendavais muito intensos ou ciclones extratropicais;

  • Vendavais extremamente intensos, furacões, tufões ou ciclones tropicais;

  • Tornados e trombas d’água;

  • Precipitações de granizos;

  • Enchentes ou inundações graduais;

  • Enxurradas ou inundações bruscas;

  • Alagamentos;

  • Inundações litorâneas provocadas pela brusca invasão do mar;

  • Rompimento ou colapso de barragens.

Essa modalidade de saque do FGTS requer que o trabalhador não tem efetuado o resgate do saldo em conta pelo mesmo motivo nos últimos 12 meses. Desta forma, serão autorizados a acessar valores que podem chegar a R$ 6,2 mil.

Enquanto isso, o FGTS é destinado a trabalhadores rurais, inclusive safreiros; contratados em regime temporário ou intermitente; avulso; diretor não empregado; empregado doméstico ou atleta profissional. Mas para isso, qualquer um deles deve se enquadrar nos seguintes requisitos:

  • Ser dispensado sem justa causa;

  • Dar entrada na residência própria;

  • Aposentadoria;

  • Doença grave.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.