Nos últimos anos, o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) tem sido uma das principais formas de poupança dos trabalhadores brasileiros. Com depósitos mensais feitos pelos empregadores, o Fundo de Garantia tem como objetivo garantir recursos para o futuro dos trabalhadores. Porém, uma importante revisão está sendo discutida e pode aumentar a renda dos trabalhadores.
Todos os meses o empregador deposita valores em uma conta específica na Caixa Econômica, que corresponde a 8% do valor do trabalhador. A proposta de revisão no método de correção do FGTS, que está em pauta desde o início deste ano, e promete beneficiar diretamente os trabalhadores. Atualmente, o FGTS é corrigido com base na Taxa Referencial (TR), o que tem gerado perdas ao longo do tempo devido à incapacidade da TR de acompanhar a inflação.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o FGTS e os valores que são possíveis realizar saque, confira aqui.
Como vai funcionar a revisão do FGTS?
A proposta foi apresentada pela AGU (Advocacia Geral da União) e sugere que o FGTS passe a ser atualizado com base em uma nova fórmula: TR acrescida de juros de 3% ao ano e distribuição dos lucros do fundo. A ideia por trás dessa mudança é proporcionar uma correção mais próxima da inflação, evitando que os trabalhadores sofram com perdas ao longo do tempo.
Caso a fórmula proposta não alcance a inflação, o Conselho Curador do FGTS será responsável por encontrar uma forma de compensação para os trabalhadores, que ainda não foram definidos.
A revisão do FGTS tem o potencial de aumentar a renda dos trabalhadores, garantindo mais valorização aos valores depositados pelos empregadores aos empregados ao longo dos anos.