A inscrição no Cadastro Único não é garantia de entrada direto no Bolsa Família. Existe risco de não ser aprovado por dois motivos: porque não cumpre com os critérios de participação, ou porque mesmo cumprindo com os critérios, não tem prioridade. Porém, há como reverter essa situação.
O Bolsa Família pode ser negado por vários motivos. A ansiedade em ser contemplado, no entanto, atrapalha o representante da família que deixa de olhar para o que precisa ser mudado. Ter acesso ao benefício é um complemento de renda de suma importância, mas existem algumas observações importantes.
O que faz o Bolsa Família ser negado?
O Bolsa Família negado é diferente de ter o benefício bloqueado. Como eu, Lila Cunha, expliquei nesta matéria, o programa é bloqueado quando o titular deixa de atender aos critérios de condicionalidade. Mas há como reverter essa situação.
Enquanto isso, no benefício negado não há a concessão nem do primeiro pagamento. Em outras palavras, a família não é aceita no programa. Isso pode acontecer quando:
- A renda familiar ultrapassa R$ 218 por pessoa;
- Trata-se de família unipessoal (uma pessoa), e o limite do município já foi atingido para esse grupo;
- A família não tem crianças, jovens ou gestantes em sua composição;
- A família troca muito de endereço e o governo não consegue encontra-la;
- Os dados no Cadastro Único estão incorretos;
- Não há orçamento público disponível.
Como conseguir uma vaga no Bolsa Família?
A porta de entrada para o Bolsa Família é a solução para conseguir uma vaga no programa. As informações que forem repassadas ao CadÚnico vão ajudar aquele grupo a ser aceito. Por isso, recomendamos que:
- Mantenha os dados do Cadastro Único sempre atualizados;
- Apresente documentos de renda e gastos na inscrição do CadÚnico;
- Mantenha as crianças e adolescentes matriculados na escola;
- Inclua no cadastro todas as pessoas que moram na mesma casa que você;
- Leve documento de todos os membros da família para realização do cadastro;
- Não minta no questionário socioeconômico.