Caixa promete redução de juros, mas não anuncia data oficial

Nesta terça-feira (12), o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, afirmou que vai anunciar em breve a redução na taxa de juros cobrada pelo banco público. 

Caixa promete redução de juros, mas não dá incluí data oficial
Caixa promete redução de juros, mas não dá incluí data oficial (Foto: Google)

Essa promessa foi realizada após o presidente Jair Bolsonaro perguntar se Guimarães tinha alguma boa notícia sobre o banco, a transmissão foi realizada ao vivo no Facebook, na frente do Palácio da Alvorada. 

O presidente fez um questionamento sobre os juros “Você vai reduzir mais ainda?” – questionou Bolsonaro, destacando em seguida a taxa de juros do cheque especial, que no começo de 2019 era de 14% e agora está 2,9%.

“E vai baixar mais ainda? Por isso que eu sou o mais novo cliente da Caixa”, finalizou presidente da república.

Na última semana, o Comitê de Política Econômica (Copom) do banco Central, reduziu a taxa básica de juros da economia, mais conhecida como Selic de 3,75% para 3%. Este índice é utilizado pelos demais bancos para criar uma escala de cobrança sobre seus financiamentos e tarifas gerais. 

Bolsonaro disse que Pedro Guimarães não iria adiantar a nova taxa, e afirmou que a economia do país está resistindo mesmo em meio a pandemia causada pelo coronavírus. 

Nesta semana, o Banco Central fez o pedido para que à Casa da Moeda pudesse acelerar a produção de dinheiro físico no país, por conta da preocupação de que falte dinheiro de papel nas agências para fazer os pagamentos bilionários do auxílio emergencial de R$600.

Até agora, cerca de 50 milhões de pessoas já receberam a primeira parcela do auxílio do governo federal, mas ainda há 17 milhões de pedidos represados. 

A Caixa não informou o calendário para a liberação da segunda parcela do auxílio. O benefício será pago para os solicitantes pelo período de três meses.

Micro e pequenas empresas

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que cria a linha de crédito para ajudar as micro e pequenas empresas durante a crise causada pelo coronavírus.

O projeto já havia passado pelo Senado, mas como sofreu alteração pelos deputados, precisa ser votado novamente pelos senadores.

O objetivo do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), é fortalecer os pequenos negócios e minimizar os efeitos da crise gerada pela queda no faturamento em razão das restrições impostas ao funcionamento de empresas neste período.

Uma das mudanças que foi aprovada na Câmara diminuiu o limite de empréstimo para 30% do faturamento anual da empresa e não mais de 50% como definido pelo Senado.