Quer começar a investir? Com estas dicas você terá grandes chances de se dar bem

Muitas pessoas estão entrando ou planejando entrar no mundo dos investimentos. Diante disso, é importante ter uma base de por onde começar. Ninguém sabe de tudo e muitos não tem tempo de acompanhar o mercado. Sendo assim, confira algumas dicas especiais que podem te ajudar a investir.

Quer começar a investir? Com estas dicas você terá grandes chances de se dar bem
Quer começar a investir? Com estas dicas você terá grandes chances de se dar bem (Imagem FDR)

Como forma de ajudar quem quer começar a investir, a a analista e planejadora financeira Luciana Seabra, sócia da Indê deu dicas valiosas.

Quer investir? Veja dicas especiais 

Ao portal Valor Investe, a profissional orientou que as pessoas comecem a investir em fundos. “É uma forma acessível de delegar a gestão da carteira, o que é importante principalmente nos momentos de ‘chacoalhões’ no mercado, quando o elemento emocional pesa mais”, explicou Luciana.

“Além disso, se você não é especialista, pode não saber o que fazer em casos mais críticos. E nem precisa. Um bom gestor existe para isso”, complementou ela ao Valor.

A grande dúvida das pessoas é como investir nessas aplicações. Por conta disso, a profissional criou uma fórmula teórica de como o público em geral, que são aqueles que não operam na bolsa e nem têm especialização de mercado ou dedicação, podem organizar seus investimentos.

“Esta é uma fórmula que até eu mesma sigo, porque ela navega muito bem em qualquer ciclo do mercado, especialmente em momentos de estresse”, afirmou ela durante o Anbima Summit de 2023.

Carteira sugerida 

Luciana sugeriu uma carteira dividia por objetivos e estratégias, fazendo com que seja possível alocar em produtos e veículos diferentes, de acordo com o objetivo.

  • Segurança: dinheiro de emergência, guardado para ser acessado de forma imediata. O prazo de alocação precisa ser zero . Ela recomenda neste caso fundos taxa zero de Tesouro Selic.
  • Estabilidade: alocação com foco em um prazo de ao menos seis meses. A orientação dela é fundos de crédito privado pós-fixados e fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs).
  • Diversificação: alocações com prazo de ao menos três anos. A sugestão é fundos multimercados e fundos de debêntures de infraestrutura.
  • Valorização: tem o papel de multiplicar o patrimônio no longo prazo. Recomendação de fundos de ações, fundos private equity ou fundos de fundos de private equity.

Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.