Desempregados PRECISAM pagar INSS para garantir aposentadoria; confira quanto pagar

Pontos-chave
  • Um contribuinte individual pode ser tanto um trabalhador desempregado como um cidadão autônomo;
  • Para muitos, o INSS continua sendo uma escolha relevante para garantir a segurança financeira no futuro.

Trabalhadores com carteira assinada normalmente não precisam se preocupar com a burocracia em torno das contribuições ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O cenário é bastante diferente para os desempregados, que devem se atentar aos mínimos detalhes para garantir a aposentadoria

Desempregados PRECISAM pagar INSS para garantir aposentadoria; confira quanto pagar
Desempregados PRECISAM pagar INSS para garantir aposentadoria; confira quanto pagar. (Imagem: FDR)

A contribuição ao INSS descontada na folha de pagamento não ocorre da mesma forma para o desempregado que deseja receber a aposentadoria. Não só os valores são variáveis, como também o formato de recolhimento. Mas afinal, há vantagens em ser um contribuinte individual?

É importante esclarecer que um contribuinte individual pode ser tanto um trabalhador desempregado como um cidadão autônomo. Entre essas pessoas, é comum surgir questionamentos e dúvidas como, “se a partir de agora eu trabalhar por conta própria, quanto terei que recolher mensalmente para o INSS para ter, no futuro, a mesma aposentadoria que teria se ainda tivesse a carteira assinada?”.

Especialistas afirmam que a Previdência Social do INSS é vantajosa, mesmo após o aumento das contribuições individuais devido à ausência da contrapartida do empregador. O contador associado ao Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP), Emerson Lemes, realizou simulações para explicar melhor este cenário.

As simulações consideram os salários médios de empregados formais e os respectivos descontos previdenciários, projetando os recolhimentos necessários para autônomos que mantenham rendimentos semelhantes aos de quando eram empregados.

A recomendação é pensar no padrão de vida futuro e planejar cuidadosamente os investimentos, pois a Previdência Social continua sendo uma opção vantajosa, mesmo com a redução da contribuição do empregador. Especialistas alertam que investimentos financeiros exigem conhecimento, planejamento e disciplina, o que nem todos possuem.

A nutricionista Tatiana de Jesus, de 49 anos, optou por seguir uma carreira independente após mais de duas décadas de emprego formal. Ela decidiu manter a contribuição mensal ao INSS para garantir uma aposentadoria razoável no futuro, mantendo o padrão de vida planejado durante sua carreira empregada.

Para muitos, o INSS continua sendo uma escolha relevante para garantir a segurança financeira no futuro, embora a questão financeira seja um fator importante, é fundamental pensar no bem-estar a longo prazo e buscar aconselhamento adequado para fazer escolhas informadas sobre aposentadoria e investimentos.

Como escolher o melhor modelo de contribuição ao INSS?

Atividade remunerada

Primeiramente, não é qualquer um que pode se inscrever como autônomo. É obrigatório ter uma atividade remunerada. Do contrário, o INSS pode não aceitar seu recolhimento como contribuinte individual.

Prestação de serviço para pessoas físicas

Se como autônomo você vai prestar serviço para pessoas físicas, a obrigação de fazer recolhimentos para o INSS é totalmente sua. Ou seja, você deve gerar a Guia da Previdência Social (GPS) e recolhê-la com o valor dos serviços prestados no mês. Em ambos os casos, o contribuinte individual pode fazer o recolhimento mensal ou trimestral para a Previdência Social.

Como emitir a guia de contribuição ao INSS?

A guia de recolhimento é emitida pelo site https://l1nk.dev/Oh5rM. Logo de início, é necessário selecionar o módulo no qual você se insere, de acordo com a data de sua filiação ao INSS, se antes ou depois de 29/11/1999. Após a seleção do módulo, é preciso informar a categoria (contribuinte individual) e o seu número de NIT/PIS/Pasep.

Preenchimento de dados da guia do INSS

Na guia de recolhimento, será preciso preencher os dados e confirmar. O próximo passo é incluir a competência (mês) que deseja pagar e o salário de contribuição sobre o qual vai efetuar o recolhimento. Você recolherá os valores sempre no mês seguinte ao trabalhado. Depois disso, selecione o código de pagamento e clique em “Confirmar”.

O que é o código para pagamento?

Para fazer o recolhimento, é preciso escolher o código de receita de contribuição previdenciária referente ao seu caso. Os códigos podem ser conferidos em https://l1nk.dev/hSkNJ.

O que é o NIT/PIS/Pasep?

Se você já trabalhou de carteira assinada, você tem esse número. Entre no portal Meu INSS e acesse sua conta Gov.br. Clique na opção “Meu Cadastro” no canto superior esquerdo. A página seguinte terá seus dados cadastrais, onde será possível localizar o seu número ao fim da página.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.