Vai de álcool ou gasolina? Apenas nestes quatro estados o etanol é mais vantajoso

O sobe e desce dos preços dos combustíveis continua sendo acompanhado de perto pelos motoristas brasileiros. Segundo dados da última pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em quatro estados, o etanol é mais vantajogo.

Vai de álcool ou gasolina? Apenas nestes quatro estados o etanol é mais vantajoso
Vai de álcool ou gasolina? Apenas nestes quatro estados o etanol é mais vantajoso. (Imagem: FDR)

O etanol se mostrou mais competitivo em relação à gasolina em alguns Estados. São eles: Mato Grosso, São Paulo, Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal. As informações são referente à semana encerrada no sábado (29). No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.

Os especialistas entendem que o etanol é mais vantajoso quando a paridade entre os produtos é de até 70%, mas isso pode variar de acordo com o veículo.

Álcool, gasolina ou etanol?

Conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas, no período, na média dos postos pesquisados no país, o etanol está com paridade de 66,31% ante a gasolina, portanto favorável ao abastecimento com o derivado do petróleo.

Considerando a pesquisa mais recente da ANP, o combustível é mais competitivo que a gasolina somente nas cinco unidades federativas. Nos demais estados, vale mais a pena escolher o outro combustível.

Nos locais onde ele é mais competitivo, a diferença com a gasolina ficou assim:

  • 61,17% em Mato Grosso;
  • 65,18% em São Paulo;
  • 65,43% em Goiás;
  • 68,62% em Minas Gerais;
  • 68,24% no DF.

Etanol deve ficar menos competitivo

Está em discussão pelo Govenro Federal o possível aumento da mistura de etanol na gasolina. O reajuste seria de de 27% para 30%. Isso poderá ter efeitos diversos para o setor, mas o principal seria a contribuição para a descarbonização.

Do ponto de vista de mercado, analistas acreditam que a mudança na mistura pode reduzir os preços da gasolina nas bombas e, com isso, beneficiar o consumidor. Por outro lado, o combustível hidratado corre o risco de perder níveis de competitividade que já vêm em trajetória decrescente.