Embora não seja considerado um salário, o benefício concedido no valor do Bolsa Família é fixo. Diante disso, toda organização familiar é feita com base nesta quantia, alterando os valores a serem pagos apenas quando a família deixa de cumprir com os requisitos. A queda no pagamento a partir de julho pode interferir no orçamento de milhões de pessoas.
O valor do Bolsa Família subiu em junho, segundo o Ministério do Desenvolvimento Social mais de 9 milhões de famílias receberam uma quantia superior em junho comparado a maio. Tudo porque, no último mês se deu início o bônus financeiro do Benefício Familiar Variável, em que crianças acima de 7 anos até jovens de 18 anos, além das gestantes, receberam bônus financeiro de R$ 50.
Desde março também tem sido pago o Benefício da Primeira Infância, em que crianças de 0 a 6 anos recebem R$ 150 cada uma. Este é o cumprimento de uma promessa do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que paga com valor maior as famílias mais numerosas. O objetivo é de que cada pessoa inscrita no Bolsa Família receba R$ 142 todos os meses.
Queda no valor do Bolsa Família em julho
Em alguns casos haverá corte de valor do Bolsa Família e por isso os titulares e dependentes precisam se adaptar as regras. Com o retorno oficial do programa as reduções estão autorizados pela lei a acontecer quando:
- A renda familiar subir para no máximo R$ 600 por pessoa, a queda neste caso será de 50% do valor;
- Limite de idade sendo ultrapassado, de 6 para 7 anos e acima de 18 anos;
- Devido ao empréstimo consignado feito ainda no Auxílio Brasil, quando a redução de valores chega a R$ 160 por mês.
Como evitar o corte no valor do Bolsa Família?
A fim de manter o mesmo valor do Bolsa Família e não diminuir o quanto vai receber todos os meses, o cidadão que representa sua família dentro do programa deve estar atento a situações como:
- Atualize os dados cadastrais de todos os membros da família para que o governo reconheça a idade de cada um;
- Não ultrapasse o limite de renda exigido.