Na mais recente reunião do Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), foi decidido que seria interessante aumentar o valor de financiamento dos imóveis do Minha Casa Minha Vida. A decisão precisa passar por esse Conselho porque os recursos que serão responsáveis pelos subsídios e garantias do financiamento dependem da verba do FGTS.
O Conselho decidiu aumentar o valor máximo de financiamento do Minha Casa Minha Vida para as famílias inclusas na faixa 2. A quantia que antes estava limitada a R$ 264 mil, passou para R$ 350 mil. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também solicitou em conversa com o ministério das Cidades que seja criada uma nova faixa de beneficiados pelo programa.
A “faixa 4” deve contemplar famílias com ganho de no máximo R$ 12 mil ao mês, as pessoas que vivem na classe média. Nesse caso, o valor limite de financiamento seria de R$ 500 mil. No entanto, esse ainda é um projeto em estudo e não há nenhuma confirmação do próprio governo e do Conselho do FGTS sobre a liberação de recursos para garantir essa nova faixa.
Mudanças no financiamento do Minha Casa Minha Vida
Além do aumento do valor máximo de financiamento do Minha Casa Minha Vida para a faixa 3, para famílias cujo ganho é de até R$ 8 mil por mês, também foram aprovadas outras modificações, como:
- O subsídio para famílias de baixa renda nas faixas 1 e faixa 2, passou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil;
- A taxa de juros cobrada para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil passou de 4,25% para 4% ao ano, para as regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% ao ano para 4,25% ao ano para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste;
- O valor máximo do imóvel que pode ser comprado na faixa 3 que passou para até R$ 350 mil valerá para todo o país, e não somente para as cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo;
- O teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida, por sua vez, ficará entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, de acordo com a localização do imóvel.