Comprovantes de pagamentos obtidos durante investigação podem revelar novo nome no esquema de manipulação no futebol. Polícia investiga diversos jogadores por participação em esquema milionário.
Mais um nome acaba de ser incluído na investigação sobre manipulação no futebol brasileiro. Jogadores de diversos clubes já foram citados e agora dois comprovantes de PIX em nome da mulher de Bruno Lopez foram encontrados durante as investigações, suposto líder do esquema.
As transferências, duas de R$ 20 mil cada, foram feitas nos dias 16 e 17 de setembro de 2022 da conta de Camila Silva da Motta para Cleber Vinicius Rocha Antunes da Silva, o Clebinho Fera, de Curitiba.
Manipulações no futebol brasileiro
Ativo nas redes sociais, Clebinho afirma ser empresário do ramo de apostas esportivas e do mercado de vendas e compras de créditos online.
Em sua conta pessoal ele aparece ao lado de Neymar e Ronaldinho Gaúcho, entre outros jogadores famosos.
A livre circulação de Clebinho pelo meio dos jogadores já acontece há alguns anos, em 2020 ele falou em entrevista sobre essa abertura.
“Participei de dez edições do Jogo das Estrelas, conheci a galera… de lá pra cá, eu resolvi abrir uma empresa relacionada a apostas esportivas, e os jogadores divulgam a minha empresa que, hoje, é uma das maiores no mercado”, disse na ocasião.
Além dos comprovantes de transferência, Clebinho é amigo íntimo de Sidcley, nome citado como “fechado” em uma das conversas que constam na investigação.
Entenda o caso
A Operação Penalidade Máxima II ganhou as manchetes após a divulgação de conversas entre jogadores e líderes de um esquema de apostas fraudulentas.
Os jogadores eram “contratados” para manipular os jogos, recebendo cartão amarelo, por exemplo, o que é ilegal e pode acarretar pena de suspensão de mais de 1 ano para o jogador.
O lateral Moraes e o zagueiro Kevin Lomónaco já confessaram participação no esquema.
“Eu estava precisando da grana e acabei topando fazer. Minha esposa ficou brava comigo”, afirmou Moraes.
Outros nomes são citados pelo Ministério Público de Goiás e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), são eles:
O zagueiro Bauermann, do Santos; Moraes, do Juventude (na época); e Nathan, atacante do Fluminense (na época).
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