Matéria aponta que amigos de Romário, ex-jogador de futebol e atual senador, obtiveram vantagens por conta dessa relação. Três homens tiveram seus nomes apontados no caso e ainda não conseguiram justificar o recebimento das verbas.
Conhecido como “baixinho” quando jogava, por conta da baixa estatura, o ex-atleta e atual senador pelo Rio de Janeiro teve seu nome envolvido em um caso de recebimento ilícito de verba pública. O dinheiro não diretamente para ele, mas sim, para três amigos de Romário.
O caso foi divulgado pelo UOL, que apontou os nomes de Fabio Braz, Ademar Braga Júnior e Daniel Bove, amigos do senador.
Investigação envolve amigos de Romário
Os três homens receberam um total de R$ 209,1 mil, ou seja, R$ 69,7 mil cada um, teoricamente eles atuariam em um programa ligado à inovação em escolas estaduais no primeiro semestre de 2022.
Esse valor recebido por eles seria proveniente que um programa de bolsas de pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), que por sinal está sob investigação.
Além dos valore serem altos e o programa estar sob investigação, os homens não conseguiram justificar as ações realizadas por eles dentro do projeto; inclusive, Bove e Braga Jr. afirmaram que trabalharam em ações que não estão ligadas ao projeto.
Fabio Braz, mais conhecido como Zé Roberto, admitiu ter recebido o dinheiro enquanto estava participando de um reality show na Record.
Além disso, os três homens participaram da campanha de reeleição de Romário ao Senado, que foi confirmado pelo senador.
No entanto, ele nega que tenha indicado os homens para participarem do projeto.
“Eu só indico pessoas do meu gabinete”, afirmou Romário.
UERJ emite nota de esclarecimento
A universidade emitiu uma nota em que afirma ter solicitado que uma investigação sobre o caso fosse realizada pelos órgãos competentes, o pedido foi feito após a realização de uma investigação interna e suspensão de projetos.
“Além disso, a comissão recomendou o encaminhamento do seu Relatório Final para o Tribunal de Contas do Estado, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, bem como para os órgãos internos como a Procuradoria Geral da Uerj, a Corregedoria da Uerj e a Auditoria Geral da Uerj, para que cada um deles, no âmbito de suas respectivas atribuições, adotem as medidas que julgarem cabíveis”, afirmou a instituição.
Você pode conferir a nota na íntegra acessando o link.
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