Com o começo de 2023, surge a necessidade de se verificar quais as contas a pagar já no mês de janeiro, além das despesas fixas e outros gastos que possam onerar o orçamento familiar. Entre estas obrigações que chegam junto com cada ano novo, estão o pagamento do IPTU e IPVA.
O Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana ou simplesmente IPTU incide sobre o valor venal dos imóveis e é cobrado sempre pelas prefeituras de cada município. Já o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) se apresenta sob competência estadual, sendo calculado com base no valor de mercado do veículo, regulamentado através da Tabela Fipe.
Contudo, apesar de conhecida a necessidade de pagar os impostos, eles não possuem valor constante. Dessa forma, o que os municípios e estados fazem para incentivar o pagamento desses tributos através da cota única é dar descontos mediante a quitação à vista.
Como se organizar para pagar IPTU e IPVA?
Segundo especialistas, por conta de impostos como IPTU e IPVA serem anuais, eles devem constar naturalmente no orçamento familiar, junto com outras despesas de início de ano como material escolar, gastos com as festas de final de ano ou viagem de férias.
“Caso o contribuinte decida pagar de forma parcelada esse valor deverá constar com uma conta fixa, como a conta de luz ou água (no caso das casas) ou combustível (no caso dos veículos)”, diz Alexandre Chaia, professor de Finanças no Insper.
O economista ainda aponta que para se pagar à vista, obtendo os descontos oferecidos pelas autoridades fiscais, o contribuinte deve fazer uma poupança, especialmente acumulando recursos nos últimos meses do ano, com esse objetivo de quitar os impostos em parcela única. Outra possibilidade pode ser reservar o valor do 13º salário para realizar esta quitação.
Vale lembrar que cada município (IPTU) e estado (IPVA) possuem calendários próprios com regras sobre vencimentos e descontos nos pagamentos à vista dos tributos. Dessa forma, os especialistas afirmam que o ideal é analisar o custo benefício de pagar na cota única ou parcelado mediante a taxa de juros aplicada.