Na última terça, 20, o PIX conseguiu superar a marca de 100 milhões de transações efetuadas em apenas um único dia, alcançando 104,1 milhões de operações. O novo recorde foi anunciado ontem pelo Banco Central. O último recorde tinha sido alcançado no dia 30 de novembro, quando foram efetuadas 99,4 milhões de transações.
“O alcance da nova marca coincidiu com o último dia para o pagamento da segunda parcela do 13° salário. Os sistemas do Banco Central funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia, atendendo plenamente à alta demanda”, disse o Banco Central através de nota ao Valor.
PIX assume a liderança de pagamentos no Brasil
De acordo com o BC, no segundo trimestre deste ano, foram efetuadas cerca de 5,4 bilhões de transações com o PIX, ante cerca de 4 bilhões de pagamentos com cartões de crédito e 3,8 bilhões com cartões de débito.
Este levantamento, que pela primeira vez revelou informações detalhadas a respeito de pagamentos no ano passado, mostrou que as transações usando o PIX ultrapassaram as efetuadas com cartão de crédito no quarto trimestre e que elas não param de crescer.
Em setembro deste ano, pouco menos de dois meses antes do aniversário de dois anos do PIX, a solução do BC atingiu o patamar de R$1 trilhão transacionado em apenas um mês. A quantidade de pessoas com cadastro no PIX atingiu 127,8 milhões no mês de passado e o de empresas, a 10,5 milhões.
O Banco Central informou também que o PIX foi o grande responsável por um aumento anual de 40% na quantidade de transações realizadas em 2021. Aparelhos celulares se tornaram o principal instrumento para compras, sendo responsável por 60% de todos os pagamentos efetuados no ano passado.
“O crescimento da quantidade total de transações (excluídas aquelas em espécie) observado em 2021, em comparação ao ano anterior, se deu, principalmente, pela adoção acelerada do uso do Pix pela sociedade, como nova alternativa para efetuar seus pagamentos. E, também, pela expansão do mercado de cartões, que manteve crescimento nas modalidades de crédito (34%), débito (18%), e pré-pago (213%)”, disse o Banco Central através de nota ao UOL.