Uma disparada após o segundo turno das eleições fez com que a gasolina ficasse mais cara nas últimas semanas. Os condutores mal se acostumaram com a leve queda no preço do combustível às vésperas do pleito eleitoral para que o acordo com a Petrobras chegasse ao fim.
A alta da gasolina se tornou um problema recorrente nos últimos meses. Visando amenizar a situação e conquistar o apoio de um dos principais eleitorados, o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, firmou um acordo junto a Petrobras para reduzir o preço do combustível até as eleições.
No entanto, um levantamento feito pelo Índice de Preços Ticket Log (IPTL), apontou que o preço médio da gasolina teve um aumento de 1,19% o litro em comparação ao mês de outubro. Nas primeiras semanas de novembro, o combustível encerrou o período a R$ 5,30.
A gasolina não é o único combustível que ficou mais caro nas últimas seemanas. O etanol seguiu a mesma tendência de encarecimento, fechando o período a R$ 4,25, um aumento equivalente a 0,98%. Na oportunidade, o diretor-geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Endenred Brasil, Douglas Pina, disse que:
“Após quatro meses de quedas consecutivas em todo o país, o preço do litro da gasolina e do etanol apresentou nova alta em todas as regiões, conforme o último levantamento da Ticket Log”, declarou.
Vale ressaltar que, no levantamento encerrado em outubro, o preço médio da gasolina e outros combustíveis seguia uma tendência de quedas, embora já desaceleradas em comparação a meses anteriores.
Alta da gasolina por regiões
As regiões mais impactadas pela alta da gasolina foram o Centro-Oeste e o Sul, onde os aumentos chegaram a 2,79% e 2,73%, respectivamente. Já o preço médio mais alto para o combustível foi registrado no Norte, a R$ 5,46, com acréscimo de 0,39%.
Apesar de registrar o segundo aumento mais expressivo do país, o gás no Sul apresentou o menor preço médio entre as demais regiões, de R$ 5,08. Entre os Estados e o Distrito Federal, os postos brasilienses tiveram o maior aumento no preço médio do combustível, de 5,03%, que passou de R$ 5,12 para R$ 5,38.
A média mais alta foi registrada em Roraima, a R$ 5,88. Quanto aos menores preços, São Paulo apresentou a média mais baixa para o combustível, de R$ 5,00, e apenas o Amazonas, Rondônia, Pernambuco e Roraima registraram recuos no valor do combustível, de 1,13%, 0,65%, 0,46% e 0,41%, respectivamente.