O final de ano chegou e com ele é de se esperar um aumento nas vendas do comércio. Para os ambulantes e empreendedores, o momento é ideal para recuperar os danos da pandemia do novo coronavírus. Todavia, a população deve ficar atenta para não aumentar suas dívidas. Abaixo, um especialista em finanças fala sobre esse assunto. Confira.
Para quem pretende ir às compras, o final de ano acaba sendo um momento de maiores gastos. Ações como a Black Friday, Copa do Mundo e o Natal, tendem a aumentar as despesas da população.
No comércio, o cenário já é de intensa movimentação. As lojas de rua e dos centros de compras estão lotadas e funcionando em horário estendido. Porém, é preciso planejar os gastos e o consumo para não ter dívidas.
Abaixo, Antônio Carlos Lima, coordenador do curso de Finanças do Centro Universitário Braz Cubas, fala sobre como devem ser as vendas e traz dicas sobre planejamento financeiro. Acompanhe:
Qual é a expectativa do varejo com as festas de final do ano?
R: O varejo está bem otimista devido ao fato de o desemprego estar caindo a passos largos e com o aumento do Auxílio Brasil a população está mais animada a consumir.
O que esperar dos consumidores nas festas de final do ano?
R: Os índices econômicos estão muito bons, e com a nossa moeda estável, se espera que os consumidores estejam mais incentivados a consumir seus desejos no final do ano.
Como prevenir de perda de vendas nesta época?
R: Apesar da motivação dos números econômicos, os comerciantes devem montar estratégias de vendas bem agressivas para atrair seus clientes para as suas lojas e terem êxito em suas vendas.
Quais são as dicas para os consumidores realizarem as compras de final do ano driblando o endividamento?
R: Essa é uma resposta bem difícil quando se trata de final de ano, onde os alimentos e presentes natalinos se fazem necessários, contudo, sempre há alguma maneira de driblar grandes gastos como fazer comida em casa, experimentar novos pratos mais baratos e ou comprar presentes para os que são de sua família e não para todos.
Como ajudar a prever o que vai pesar nas decisões de compra aos consumidores para as festas de final do ano?
Os itens de maior valor deverão sentir as maiores perdas. Não devemos esquecer que passamos os últimos dois anos sob pandemia e a população não está propensa a ter grandes gastos, até mesmo porque ainda vemos pessoas infectadas e com gastos hospitalares e novas doenças a frente que deveremos nos preocupar.
Gostaria de acrescentar algo?
Gostaria de dizer que o brasileiro sempre foi otimista e que esse otimismo continue a estar presente em todos nós!