O Méliuz divulgou os resultados de uma pesquisa de intenção de compra para a Black Friday realizada com parte da sua base de mais de 25 milhões de usuários. Segundo o estudo, que tem 3% de margem de erro, 91,3% dos brasileiros pretendem comprar na data, número 20% maior em relação à pesquisa feita em 2021.
Entre os participantes da pesquisa, a recorrência entre os respondentes que afirmaram ter comprado no ano passado é bastante: 97,5% pretendem comprar neste ano novamente.
Já entre os que não compraram em 2021, 81,8% planejam comprar neste ano, demonstrando um apetite maior do consumidor em 2022. Apenas 8,7% não pretendem comprar na data. Os principais motivos são: não acreditar nos descontos da Black Friday, preços muito altos e desemprego.
Gastos maiores
A pesquisa também aponta que o brasileiro deve gastar mais na Black Friday deste ano – 39% dos entrevistados estão dispostos a desembolsar um valor maior e 26,6% não têm orçamento estipulado, o que mostra que o cenário de inflação no país não desanima a maioria dos consumidores.
Apenas 16% dos compradores de lojas físicas estão dispostos a gastar entre R$1000 a R$2999, contra 21,9% dos consumidores que preferem o e-commerce. A tendência se repete na faixa acima de R$3000, na qual 8% dos que compram em lojas físicas estão dispostos a gastar contra 12,3% dos usuários que compram online.
Além disso, 26% dos compradores do e-commerce vão às compras na Black Friday sem um orçamento definido, enquanto nas lojas físicas essa parcela é de apenas 8%, o que aponta uma tendência de mais compras feitas por impulso no ambiente online.
Compras pela internet seguem em alta
Após um faturamento de R$5,4 bilhões na Black Friday de 2021, crescimento de 5,8% em relação ao ano anterior, o e-commerce se mantém como a preferência de 90,4% dos usuários ouvidos. 69,1% dos entrevistados devem comprar exclusivamente em lojas online na Black Friday 2022.
Os principais motivos são comodidade (44%) e a crença de que as promoções da data são melhores nas lojas online do que nas lojas físicas (41,4%).
Seguindo a mesma tendência do ano passado, comprar itens de desejo é a motivação de mais da metade dos entrevistados pela pesquisa (51,5%). Além disso, 20% pretendem substituir itens mais antigos ou repor os que deixaram de funcionar.