AUXÍLIO EMERGENCIAL pode ser concedido aos motoristas de aplicativo. Conheça a proposta

O Projeto de Lei (PL 2.110/2022), de autoria do senador Eduardo Braga (MDB-AM), traz uma proposta interessante para motoristas de aplicativo. A ideia é que seja liberado um auxílio emergencial para a classe que atua no transporte de pessoas e de mercadorias. O intuito é diminuir as consequências que o alto custo dos combustíveis têm causado no orçamento destes profissionais.

AUXÍLIO EMERGENCIAL pode ser concedido aos motoristas de aplicativo. Conheça a proposta
AUXÍLIO EMERGENCIAL pode ser concedido aos motoristas de aplicativo. Conheça a proposta (Imagem: FDR)

Dados contabilizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e referentes a 2021, mostram que no ano passado haviam cerca de 1,5 milhão de pessoas trabalhado com transporte de pessoas e entrega de mercadorias. Autônomos, eles são os responsáveis por abastecer seus veículos para que possam trabalhar. A ideia do auxílio emergencial para essa categoria ajudaria a diminuir as despesas.

De acordo com Eduardo Braga, autor do projeto de lei, o pagamento serviria para manter os empregos já existentes. Além de possibilitar a criação de uma espécie de cadastro e reconhecimento dessas pessoas a fim de que possam usufruir das políticas públicas oferecidas pelo governo.

O atual governo liberou o Auxílio Taxista e Auxílio Caminhoneiro com parcelas de R$ 1 mil, de agosto a dezembro deste ano. O objetivo foi justamente o de diminuir os gastos destes profissionais com os combustíveis, além de tentar uma proximidade maior com os eleitores em uma estratégia do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Quem poderá receber o auxílio emergencial?

De acordo com o texto do projeto de lei, o auxílio emergencial não seria liberado para motoristas que têm outra fonte de renda. Por exemplo, servidores públicos, aposentados e sócios de empresas ativas. Em contra partida, ganham direito ao recebimento do benefício aqueles que cumprirem com regras como:

  • Ter trabalhado em média pelo menos 30 horas semanais como motorista ou motociclista por meio de plataforma digital;
  • Ter atuado nos últimos seis meses anteriores à publicação da lei.

As inscrições devem acontecer em uma plataforma digital de transporte particular. E seguindo os auxílios já existentes, este auxílio emergencial liberaria parcelas de R$ 1 mil.

Existe um procedimento padrão para que o projeto de lei seja aprovado e comece a ser concedido. O primeiro é a aprovação no Senado Federal, depois na Câmara dos Deputados, e por fim pelo presidente da República. Além de todas essas fases, seria preciso comprovar como o benefício será pago.

Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com