Para os donos de supermercados do estado de São Paulo, a economia parece estar caminhando muito bem. A pesquisa que analisa o índice de confiança destes empresários com o cenário de sucesso dos seus negócios tem crescido. A Apas (Associação Paulista de Supermercados) divulgou nesta semana o resultado que se soma a outras altas anteriores, e chega ao terceiro mês em saldo positivo.
De acordo com a Apas, 35% dos entrevistados se mostravam confiantes e diziam que seu negócio ia prosperar. Em agosto este resultado foi de 39%, e em setembro chegou a 42% do público questionado. O resultado foi bem visto porque em maio e junho a mesma pesquisa trazia ritmo de queda, com pouco otimismo para os donos de supermercados.
Um dos motivos que podem explicar a animação do setor é o registro de queda na inflação. A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulgou na terça-feira, 4, queda no índice inflacionário para a região de São Paulo. No mês passado houve diminuição de 0,22% na inflação, o menor registro das últimas cinco semanas.
Desde 2020 a evolução no preço dos alimentos tem sido rápida e comprometido boa parte do orçamento das famílias. Por isso, embora tenha havido queda de valores principalmente de itens básicos, eles ainda pesam no bolso do consumidor. De acordo com a Fipe a alta no valor dos alimentos chega a 53% desde 2019.
Alimentos estão mais baratos nos supermercados
Embora a diminuição no valor dos alimentos ainda seja tímida, para aqueles que fazem compras nos supermercados frequentemente já conseguem perceber as alterações. E toda queda é bem vinda para conseguir mais espaço no orçamento da família. O leite, por exemplo, já está 12% mais barato.
Segundo a Fipe, por conta do aumento no valor do leite e de seus derivados, tem diminuído também o consumo desses produtos. Outros produtos também podem ser encontrados por valores menores nos supermercados, como por exemplo:
- Café: – 0,25% em setembro;
- Açúcar: – 0,13% em setembro;
- Óleo de soja: – 5,86% em setembro.
Na prática, os itens de alimentação do café da manhã tiveram uma queda considerável. No entanto, o pãozinho francês ainda contabiliza acúmulo de 17% neste ano, e cresceu nos supermercados.