Não é novidade que os jovens são a parcela da população que mais está inserida no mundo digital. Este cenário vem sendo o mesmo no universo das finanças. De acordo com uma pesquisa do Ipec encomendada pelo banco digital C6 Bank, 91% dos jovens pertencentes as classes A e B entre 24 e 34 anos, tem conta em bancos digitais ou instituições que não possuem agências físicas.
Ao levar em consideração todas as faixas de idade das classes mais abastadas, o percentual despenca para 79%. Já entre os idosos, a queda é ainda mais evidente, ficando em 44% do total de pessoas que possuem contas em bancos digitais. Oito em cada 10 pessoas das classes A e B dizem se sentir seguras em administrar suas finanças por aplicativo ou site do banco.
“Os brasileiros de alta renda valorizam cada vez mais a inovação e a facilidade de usar serviços bancários na palma da mão”, disse Felipe Wey, chefe do segmento de Alta Renda do C6 Bank ao InfoMoney.
Na visão de 75% dos brasileiros das classes citadas acima, os bancos digitais trazem serviços com custo-benefício mais interessante que os bancos tradicionais. Outros 57%, entre todas as faixas etárias, alegam não perceber grandes diferenças entre o que é oferecido por bancos tracionais e digitais e de 63% entre os brasileiros mais jovens.
A pesquisa C6 Bank/Ipec entrevistou 1.000 brasileiros das classes A e B com acesso à internet entre os dias 29 de agosto e 8 de setembro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
O C6 Bank é um banco digital brasileiro que oferece, entre outros serviços, conta corrente, cartão de crédito e opções de investimento. Seus produtos são direcionados para pessoas físicas e pequenas e médias empresas.
Similar a instituições de pagamentos digitais, como o Nubank e o Banco Inter, a instituição financeira não tem agências físicas e oferece atendimento online. Seu aplicativo está disponível para Android e IOS. De acordo com dados de 2020, o grupo tem 1,4 mil empregados, 325 consultores empresariais e 12 mil correspondentes bancários.
