Tom Cruise e Sandra Bullock estão com medo de PERDER milhões de dólares

A Paramount Pictures está vivendo em 2022 seu melhor ano na última década. Os primeiros cinco filmes lançados nos cinemas este ano estrearam em primeiro lugar nas bilheterias, inclusive o filme “Top Gun: Maverick”, é o filme mais assistido do ano até o momento. No entanto, nem todos estão satisfeitos com os resultados.

Na visão de diversos produtores e atores destas produções, inclusive Tom Cruise, Sandra Bullock e dos criadores de “Jackass”, eles irão perder milhões de dólares em decorrência de um acordo que envolve a Paramount, seu serviço de streaming Paramount+ e o canal pot assinatura Epix, que é propriedade da Amazon.

De forma geral, os cineastas e produtores ganham uma parcela dos lucros de seus filmes, o que inclui uma parte das vendas digitais e licenciamentos. Pagamentos como este podem atingir dezenas de milhões de dólares em casos como o de “Top Gun Maverick”, que é protagonizado por Tom Cruisse, ou milhões de dólares em filmes de sucesso moderado como “A Cidade Perdida”, estrelado por Bullock.

Para quem participa dos lucros de filmes da Paramount, seus ganhos estão menores do que deveriam pois o estúdio está ganhando menos do canal Epix do que outros estúdios vem recebendo em acordos parecidos, de acordo com pessoas ouvidas pela Bloomberg e que tem conhecimento sobre o assunto.

Estas pessoas informaram que representantes dos astros se reuniram com a Paramount para solicitar um dinheiro extra e que as negociações estão acontecendo.

Mesmo que ainda não tenham sido apresentadas ações judiciais, os advogados vem avaliando suas opções. É possível que sindicatos trabalhistas de Hollywood entrem em ação. Este acordo assinado entre a Paramount e a Epix significa que essas entidades também podem ter deixado de receber milhões de dólares em comparação ao que ganham de outros estúdios. Os sindicatos não comentaram o caso.

Através de um comunicado remetido à Bloomberg, a Paramount disse que não tem participação acionária na Epix há cinco anos e que os seus acordos “são celebrados a taxas de mercado”.

É uma reclamação comum entre advogados e agentes sobre a “contabilidade de Hollywood”, na qual os estúdios elevam os custos e disfarçam os lucros para não compartilhá-los com parceiros financeiros.

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Paulo AmorimPaulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.