Com o novo reajuste no preço da gasolina, o combustível já tem sido vendido a valores abaixo de R$ 5 o litro. Esta é a realidade de alguns postos de combustíveis na capital carioca.
Na última semana a Petrobras anunciou a quarta baixa seguida no preço da gasolina desde meados de junho. Com base na última atualização, o preço de venda nas distribuidoras teve uma baixa de 7,08%.
Em um período inferior a três meses, o preço da gasolina teve uma queda de 19,2% nas refinarias. Em momento de pico, no dia 18 de junho, o combustível chegou a R$ 4,06. Esses são os valores iniciais da cadeia produtiva da gasolina.
É importante destacar que, o preço da gasolina também sofre os impactos dos lucros das distribuidoras e revendedoras, não apenas dos impostos. Somente então, são estabelecidos os valores que chegam ao conhecimento dos consumidores.
A queda drástica é uma combinação entre o barateamento dos combustíveis no mercado internacional junto à redução forçada dos impostos devido à proximidade do pleito eleitoral. Isso porque, os combustíveis compõem um dos principais motores da inflação brasileira.
Preço da gasolina no Rio de Janeiro
Em alguns postos, os preços ainda continuam acima dos R$ 5, apesar de os preços terem caído alguns centavos nas últimas semanas. Mas o preço mínimo encontrado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) entre os 79 postos pesquisados na capital fluminense foi de R$ 4,89.
Num posto no Rio Comprido, na Zona Norte do Rio, por exemplo, a gasolina passou de R$ 5,29 para R$ 5,19 na última terça-feira (6). Já em outros locais, as reduções têm sido mais frequentes.
Em outro estabelecimento no mesmo bairro, o litro da gasolina chegou a R$ 4,79 na última quarta-feira (7), após cair de R$ 5,09 para R$ 4,99 e depois passar a R$ 4,89 nos últimos dez dias.
Num posto no Caju, às margens da Avenida Brasil, o combustível ficou mais barato já na sexta-feira (2), quando passou a valer a mais recente redução da Petrobras. O litro passou de R$ 5,09 para R$ 4,99.
Temos uma saída bem alta. Dependendo do movimento, abastecemos até duas vezes por semana. Então, conseguimos ir baixando o preço gradativamente”, conta o subgerente do estabelecimento, Luis Cláudio Pereira.