Foram divulgados novos dados de pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), dessa vez da análise feita na semana de 21 a 27 de agosto. Foi possível observar que a gasolina voltou a cair de preço, pelo menos 12 dias depois da Petrobras ter anunciado uma diminuição de 4,8% no valor do combustível nas refinarias. Na pesquisa da semana anterior o preço também havia diminuído.
De acordo com a nova pesquisa da ANP, o preço cobrado pelo litro da gasolina caiu 2,7%, ficando em média R$ 5,25 na semana de 21 a 27 de agosto. A cidade em que foi encontrado o maior valor foi Tefé, no Amazonas, por lá o produto está sendo vendido por R$ 7 em média. Enquanto a venda de valor mais baixo foi registrado em Castro, no Paraná, por R$ 4,19 o litro.
Além da gasolina, a ANP também fez a pesquisa de preços sobre outros combustíveis. Como no caso do diesel, em que também foi possível observar diminuição de 1,7% na semana pesquisa, sendo vendido por em média R$ 7,01 o litro. A venda mais baixa foi encontrada na cidade de Florianópolis, capital de Santa Catarina, por R$ 5,99 o litro.
Em menos de um mês a Petrobras anunciou três mudanças no valor da gasolina, sempre com redução de preços do produto vendido para refinarias. Além desse fator ter influenciado na diminuição dos valores, o fato do ICMS, imposto estadual, ter sido fixado a 17% ou 18% também explica estes resultados.
As mudanças inclusive já puderam ser vistas de forma clara no resultado da economia. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ao medir o IPCA-15, houve deflação no mês de agosto puxado pela redução de preços dos combustíveis e da energia elétrica.
Gasolina e o preço de mercado internacional
De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), no Brasil a gasolina está 7% mais cara do que deveria, quando comparada ao mercado internacional. Podendo haver uma nova redução de R$ 0,22 para equiparar com o exterior.
Enquanto isso, o diesel está 5% mais barato ao ser comparado com o que é praticado pelo Golfo do México, e usado como referência pelos importadores. Para atingir a paridade com o mercado internacional, seria preciso aumentar o valor do diesel em R$ 0,26 por litro.