O novo FIES trouxe uma importante mudança para os usuários que aderirem ao financiamento. O objetivo continua o mesmo, possibilitar que estudantes de baixa tenda tenham acesso ao ensino superior em instituições particulares.
O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) foi instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001. Mas, foi em 2017 que uma importante mudança foi inaugurada beneficiando ainda mais os estudantes usuários. O programa funciona basicamente da seguinte forma:
As instituições fazem a adesão ao sistema e, através de um termo, disponibilizam vagas, os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio se inscrevem selecionando até três cursos de graduação. E a seleção acontece a partir daí, através da nota dos estudantes eles são classificados.
Novo FIES, o que mudou?
A partir de 2017, é possível conseguir juros zero no FIES, esse benefício é concedido àqueles usuários que tem renda familiar per capita, ou seja por pessoa, até três salários mínimos.
O programa também passou a contar com modalidades:
- Modalidade 1: oferece juros zero para os estudantes com a renda citada acima; nesse caso os recursos são da própria União.
- Modalidade 2: aplicado apenas aos estudantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Nela são inseridos os estudantes com renda mensal até cinco salários mínimos por pessoa. Os recursos utilizados nessa modalidade são dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.
- Modalidade 3: o critério de renda também é até 5 salários mínimos, no entanto, essa modalidade é válida para todo o país. O financiamento nela é feito com recursos do BNDES.
Outra mudança é a possibilidade de descontar o valor diretamente da renda; no caso de o estudante estar desempregado, ele deve pagar o valor mínimo do financiamento, até se reestabelecer e ter condições de quitar a dívida.
Para aqueles que possuem dívidas com o FIES, o Governo Federal oferece condições especiais para a renegociação, com isso, o estudante não fica inadimplente e regulariza a sua situação.
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