Jovem Aprendiz sofreu queda no número de contratações, principalmente durante a pandemia. Mudanças propostas ao programa podem fazer com que a situação seja ainda mais séria.
A pandemia de Covid-19 não afetou apenas a geração de empregos formais, mas também as contratações feitas pelo Programa Jovem Aprendiz, que tem a função de oferecer aprendizagem e primeiro emprego.
Queda nas contratações de Jovem Aprendiz
Segundo dados divulgados pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), de 476 mil jovens registrados como aprendizes antes da pandemia, o país saltou para 372 mil no primeiro ano de restrições; e em 2021, 460 mil aprendizes foram contratados.
Ainda segundo dados do CIEE, o primeiro trimestre desse ano teve em torno de 16,5 mil novos contratos de aprendizagem firmados em todo o país.
O número é um pouco menos do que o registrado no mesmo período de 2020, quando 16,7 mil jovens foram contratados como aprendizes.
Segundo levantamento feito pela Secretaria do Trabalho do Ministério do Trabalho e Previdência, o número de jovens aprendizes contratados é de 462.944.
Enquanto o potencial de contratação do país é praticamente o dobro: 934.060.
Qualificação jovem
O programa é um importante instrumento de qualificação profissional, pois, prepara o jovem para realizar as atividades que ele vai ter dentro da empresa.
O programa atende principalmente os jovens em situação de vulnerabilidade social, que teriam mais dificuldades de conquistar o primeiro emprego.
Esse processo é importante para as outras oportunidades de trabalho, pois, o jovem tem um curso de aprendizagem e a experiência que poderão ser utilizados em outras empresas.
Há uma expectativa de que 85 milhões de empregos serão impactados pela automação, por outro lado, 97 milhões de novos cargos devem ser criados de acordo com as novas tecnologias.
Assim, quanto antes o jovem se qualificar, melhor serão as suas oportunidades de trabalho.
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