Nesta quinta-feira (12), o Ministério da Economia voltou atrás e informou que não está realizando estudo para permitir um novo saque imediato para as contas ativas e inativas do FGTS.
Essa possibilidade foi anunciada mais cedo pelo secretário de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Junior.
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Após a divulgação da nota realizada pela assessoria de imprensa, a pasta informou que “O Ministério da Economia informa que não está em estudo nenhuma medida de Saque-Imediato das contas do FGTS”.
O secretário, foi questionado pelos jornalistas sobre o estudo do governo e Waldery disse que “ É uma medida que estamos analisando, respeitando a sustentabilidade do fundo, e o dinheiro dos cotistas.”, afirmou.
As retiradas do saque imediato começaram no mês de setembro do ano passado para os trabalhadores que são correntistas da Caixa, e que tiveram o seu crédito automático em conta. Para os não correntistas do banco, o saldo foi liberado a partir do mês de outubro.
Segundo as regras atuais, aqueles que ainda não realizaram o saque do dinheiro podem fazer a retirada até o dia 31 de março.
No início o governo lançou um calendário para que os trabalhadores pudessem sacar até R$500 por conta. Depois, decidiu liberar a retirada da totalidade das contas que possuíam saldo de até R$ 998.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, quase 37 milhões de trabalhadores que têm direito ao saque imediato ainda não resgataram os recursos. Até fevereiro, ainda restavam R$ 15 bilhões para serem sacados.
O banco também informou que foram resgatados R$ 27,65 bilhões, o que beneficiou um universo de 60 milhões de pessoas.
O saque imediato não tem relação com o saque-aniversário, que vai começar a ser pago em abril.
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Caso o trabalhador não retire o dinheiro até o prazo final, já que a meidada é opcional, o saldo irá voltará para o fundo, sem prejuízo no rendimento durante o período que ficou disponível para saque.