O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgará seu relatório Perspectiva Econômica Global em 25 de janeiro. A publicação sobre o PIB mundial será uma semana após o planejado. O objetivo é de considerar os ocorridos recentes relativos à covid-19. A informação foi revelada por um porta-voz à Reuters.
De acordo com o porta-voz, a o relatório será divulgado em 25 de janeiro para possibilitar que as equipes do FMI incorporem acontecimentos mais recentes relacionados à pandemia de covid-19 nas previsões econômicas.
Em dezembro do ano passado, o porta-voz do FMI, Gerry Rice, tinha declarado a repórteres para aguardarem os dados em 19 de janeiro.
No mês passado, a diretora-gerente, Kristalina Georgieva, afirmou à conferência Reuters Next que o Fundo, possivelmente, diminuiria ainda mais as estimativas de crescimento mundial em janeiro. O intuito seria de refletir o aparecimento da nova variante do coronavírus, a ômicron.
Em outubro do ano passado, o FMI projetou que a economia mundial tivesse expansão de 5,9% em 2021. Já para este ano, a projeção era de 4,9%. De qualquer modo, foi destacada a incerteza provocada pelas variantes da doença.
PIB mundial deve superar US$ 100 trilhões neste ano
Pela primeira vez, o PIB global ultrapassará US$ 100 trilhões em 2022, segundo relatório divulgado no dia 26 de dezembro do ano passado. A informação faz parte da Tabela da Liga Econômica Mundial de 2021, produzida pelo Centro de Economia e Pesquisa Empresarial (Cebr, na sigla em inglês).
Segundo o documento, o principal motivo para o crescimento será a sólida retomada após a pandemia. Contudo, se houver inflação persistente, a consultoria prevê que os órgãos encarregados de políticas monetárias enfrentarão dificuldades para evitar que as economias voltem à recessão.
Essa projeção acompanha as previsões do FMI — que também estimou um PIB mundial, medido em dólar, acima de US$ 100 trilhões neste ano.
O Cebr estima que, para os próximos 15 anos, o Brasil terá um crescimento tímido. O país sairia da posição de 11ª economia global — em 2021 e 2022 — para a 9ª colocação, em 2036. O relatório ainda projeta elevação de 0,98% no PIB brasileiro para 2022.
Contudo, o acumulado pode alterar. Isso aconteceria por conta da instabilidade política, alta inflação e recessão enfrentada desde o último terceiro trimestre.