As famílias que desejam entrar ou que já estão no programa, muitas vezes não sabem ou se confundem sobre as regras para fazer o saque do Bolsa Família. Entenda aqui como funciona esta liberação.
Para entrar no programa a família precisa se inscrever no Cadastro Único, sistema do governo federal disponível no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade em que mora.
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Sendo necessário um titular responsável que precisa garantir a atualização das informações de todos os membros da família.
Para fazer a inscrição é necessário apresentar os seguintes documentos:
- Certidão de Nascimento;
- Carteira de identidade; Cadastro de Pessoa Física (CPF);
- Carteira de Trabalho;
- Título de eleitor;
- Comprovante de residência.
Família indígenas e quilombolas são exceções. As famílias indígenas pode apresentar o CPF, o título de eleitor, mas também o Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI) ou outros documentos de identificação, como certidão de casamento, RG e carteira de trabalho.
Já os quilombola pode apresentar o CPF, o título de eleitor ou outros documentos de identificação como certidão de nascimento, certidão de casamento, RG ou carteira de trabalho.
Caso um dos integrantes da família não tenha documentos, o entrevistador deve fazer a inscrição e depois encaminhar a pessoa para tirar os documentos. Se o cidadão não tem registro, a primeira via da certidão é de graça.
Enquanto o documento não for apresentado pelas famílias, não é possível participar do programa.
Os beneficiários que entrarem no programa deverão cumprir algumas obrigações para evitar o bloqueio e cancelamento do benefício.
Como a frequência nas aulas de crianças e adolescentes. As crianças entre 6 a 15 anos devem frequentar 85% das aulas e os jovens de 16 a 17 anos devem ter frequência de 75%.
As famílias precisam manter o calendário de vacinação das crianças menores de 7 anos em dia. Além disso, é preciso fazer o acompanhamento da saúde, crescimento da crianças. Se entre os membros, houver gestante, ela precisa fazer o acompanhamento em rede pública.
Saque do Bolsa Família
O calendário para o saque do Bolsa Família é definido com base no último dígito do Número de Identificação Social (NIS), que está impresso no cartão.
Depois da data do calendário, o dinheiro fica disponível na conta por 90 dias, ou seja, três meses para que a família receba.
Caso não seja realizada a retirada do dinheiro até esse prazo, o governo pode realizar o bloqueio do benefício.
Depois, para que o desbloqueio seja realizado o responsável deve comparecer no Cadastro Único (Cad) para justificar o não comparecimento.
Os benefícios são liberados pela Caixa Econômica Federal. Basta comparecer até uma agência no dia marcado pelo calendário com o cartão, senha e documento de identificação.
Para facilitar, o banco permite que o saque seja feito nos caixas eletrônicos sem necessidade ir até o guichê. Confira as datas deste ano: