Boas notícias para os motoristas e demais classes brasileiras. O preço do diesel e da gasolina ficarão mais baixos a partir dessa sexta-feira (31). O anuncio foi feito pela Petrobras, nessa quarta-feira (29), alegando que haverá uma diminuição de 3% no valor dos combustíveis. Segundo a empresa, a decisão foi tomada mediante a um recuo das cotações do petróleo.
Apesar de ainda ser 31 de janeiro, este é o terceiro reajuste feito neste ano. Na última semana, a nacional informou um corte de 1,5% no valor da gasolina e de 4,1% no diesel. Já no dia 14 de janeiro, a diminuição foi de 3% nos valores médios do diesel e da gasolina.
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Após confirmação, a Associação Brasileira dos Importadores de Combustível informou que virá nas refinarias uma redução média de R$ 0,0552 na gasolina e de R$ 0,0655 no diesel.
“A redução dos preços já era esperada, devido à queda das cotações no mercado internacional”, alegou o presidente da instituição, Sérgio Araújo.
Com a redução nos combustíveis, espera-se um impacto econômico positivo. O preço dos produtos interfere em diversos serviços, como transportes urbanos, redes de motoristas por aplicativos e até mesmo em setores como alimentação e demais áreas, levando em consideração os gastos aplicados ao descolamento de tais produtos.
Apesar da medida começar a valer nessa sexta-feira, os motoristas terão que esperar o fim dos estoques dos postos de gasolina para poderem usufruir do reajuste, uma vez em que estes precisão solicitar um novo pedido as refinarias, por um preço mais baixo.
Motivos da redução no preço do diesel e gasolina
Entre os principais motivos relacionados a essa queda, estão a redução do valor do petróleo no mercado internacional. Nos últimos dias, o produto vem se tornando cada vez mais barato, registrando uma queda de 2,5%. Sua cotação está em US$ 61 por barril.
Para poder definir seus valores, a Petrobras avalia o mercado internacional, acompanhando a equivalência dos preços do petróleo e seus derivados.
Ainda na segunda semana do ano, com o conflito entre os Estados Unidos e o Irã, cogitou-se a possibilidade de aumento nos combustíveis, que apresentou uma elevação rápida tendo um barril comercializado a US$ 70. Entretanto, no mesmo período, o valor voltou a cair.