A Cielo e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) constituíram um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), com aporte de R$ 529 milhões. Os valores serão disponibilizados a cerca 56 mil empreendedores com necessidade de capital de giro.
Os empreendedores com maquininhas da Cielo, líder de pagamentos por meio deste produto, terão acesso a R$ 450 milhões de recursos do BNDES. O Banco aplicará o valor no FDIC Cielo Receba Mais.
O Cielo Receba Mais também terá aporte de R$ 79,4 milhões da Cielo S.A.. Dessa forma, o capital total chega a R$ 529,4 milhões.
Com o aporte do BNDES no FIDC, serão oferecidos financiamentos a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) dos diversos setores e pessoas físicas que exerçam atividades econômicas e que sejam usuárias das maquininhas de cartão de crédito da Cielo.
Os empréstimos terão valor médio previsto de R$ 20 mil. O juro final médio para o cliente na obtenção de crédito é de 3,25% ao mês.
Essa taxa é menor que os 3,5% mensais — limite máximo de custo exigido no edital da chamada do BNDES. O prazo máximo do empréstimo é de 30 meses.
Parceria da Cielo com BNDES ainda vai oferecer linha de crédito mais acessível
Além desta novidade, o BNDES anunciou que R$ 1 milhão será alocado para a operacionalização de uma linha de microcrédito com condições especiais. Esta iniciativa visa alcançar os microempreendedores em áreas de vulnerabilidade social.
O valor médio estimado para a linha de microcrédito é de R$ 5 mil. O prazo previsto é de 20 meses, com carência de 90 dias para a primeira parcela. A medida busca alcançar cerca de 200 microempreendedores na primeira rodada de crédito.
Por meio de parcerias, a Cielo providenciará treinamento técnico aos beneficiados, de forma a fazer com que possam fortalecer seus respectivos negócios.
O BNDES tem focado na expansão de crédito por meio de canais alternativos, o que tem sido uma tendência mundial.
Como forma de fazer com que o dinheiro chegue mais rápido às menores empresas, o Banco tem constituído fundos com participação de marketplaces, fintechs e adquirentes, como a Cielo.