SALESóPOLIS, SP — O Benefício de Prestação Continuada (BPC) terá um aumento de R$ 112 em 2026, caso o valor projetado para o salário mínimo de R$ 1.630 seja confirmado. Com isso, o valor do benefício, destinado a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, passará a ser ajustado automaticamente.

(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
Por que o BPC vai aumentar
- O Benefício de Prestação Continuada (BPC) — pago a idosos com 65+ anos e pessoas com deficiência de baixa renda — tem o valor sempre igual a um salário mínimo nacional.
- Para 2026, a proposta do governo é que o Salário Mínimo suba para cerca de R$ 1.630,00.
- Isso representa um aumento de aproximadamente R$ 112 em relação ao piso atual de R$ 1.518,00 — valor que, consequentemente, também será o novo valor do BPC.
🗓️ Quando o novo valor começa a valer
- O reajuste do salário mínimo para 2026 — e, por consequência, do BPC — deve começar a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2026.
- O primeiro pagamento com o valor atualizado geralmente é realizado no primeiro mês do ano — data exata dependerá do calendário de depósitos do INSS para 2026.
- Quem já recebe o BPC não precisa solicitar nada: a correção deve ser automática.
💡 O que muda para quem recebe o BPC
- Se confirmado o piso de R$ 1.630, cada beneficiário do BPC receberá esse valor a partir do primeiro pagamento de 2026 — um aumento real no benefício mensal.
- O reajuste ajuda a manter o poder de compra dos beneficiários frente à inflação, já que o piso nacional ajusta‑se conforme o custo de vida.
- A renda familiar per capita para elegibilidade também acompanha o piso, o que pode alterar quem se qualifica ou não — por exemplo, em alguns casos, famílias que antes ultrapassavam o limite podem voltar a se enquadrar.
✅ O que observar
- O valor de R$ 1.630 ainda é uma projeção. Há chance de revisão conforme inflação e decisões orçamentárias.
- Fique atento aos comunicados oficiais do INSS ou do governo no início de 2026 para confirmar o novo valor exato e a data de pagamento.
- Para quem depende do BPC, vale incluir o novo valor no planejamento financeiro pessoal — especialmente se mora sozinho ou depende integralmente desse benefício.

