
VITóRIA DA CONQUISTA, BA — Em pronunciamento oficial, o Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que a nova regra de Imposto de Renda (IR), com isenção para quem ganha até R$ 5 mil, chega sem cortes nas áreas de saúde e educação. A promessa central do governo é garantir alívio fiscal sem comprometer serviços públicos essenciais.
Quem será beneficiado pela isenção do IR
A partir de 2026, os trabalhadores com renda mensal de até R$ 5.000 deixarão de pagar Imposto de Renda. Para quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350, a lei prevê uma redução nas alíquotas, com desconto progressivo, poupando parte do imposto que seria cobrado.
De acordo com o governo, essa mudança representa um alívio real no contra cheque. Em muitos casos, a economia anual pode chegar a milhares de reais, o que, segundo a equipe econômica, funcionará como um “salário extra” para milhões de brasileiros.
Sem cortes em saúde e educação: a garantia do governo
Durante o pronunciamento, o presidente reforçou que a isenção de IR não implicará em redução de investimentos em saúde e educação. Em outras palavras: implementarão o benefício fiscal sem comprometer os serviços públicos essenciais ou os direitos sociais
A compensação necessária à renúncia fiscal virá da tributação sobre rendas mais altas — ou seja, sobre quem ganha muito mais. Essa fórmula busca manter o equilíbrio das contas públicas sem sacrificar áreas prioritárias.
Possíveis impactos econômicos e sociais
Segundo análises preliminares, a isenção pode injetar recursos nas mãos da população, incentivar o consumo e aliviar o orçamento familiar — o que tende a estimular o comércio e o setor de serviços.
Ao mesmo tempo, com maior renda disponível, famílias poderão quitar dívidas, aumentar o consumo e ter mais estabilidade financeira.
Considerações finais
Com a medida de IR zero, o governo busca cumprir uma promessa de justiça fiscal e redução da desigualdade.
Portanto, a isenção para a maioria, aliada à garantia de manutenção de investimentos em saúde e educação, representa um esforço para unir alívio no bolso e proteção social. Ainda assim, as mudanças dependem da fiscalização e da política de arrecadação sobre rendas elevadas para garantir equilíbrio.

