O governo federal iniciou a primeira etapa do Programa Gás do Povo, que oferece recarga gratuita do botijão de 13 kg para famílias de baixa renda.
A medida substitui o antigo auxílio em dinheiro e fortalece o acesso ao gás de cozinha de forma direta e controlada. Além disso, o novo modelo busca reduzir gastos domésticos e ampliar a segurança alimentar.
Quer entender exatamente como o benefício funciona, quem já pode retirar o gás e onde o programa começou? Então, você está lendo o artigo ideal!
O que é o Programa Gás do Povo?
O Gás do Povo funciona como uma nova política social voltada à energia doméstica.
O governo entrega vales de recarga para que as famílias retirem o botijão diretamente em revendas credenciadas.
Com isso, o programa garante que o benefício chegue a quem realmente precisa e fortaleça o uso do gás de forma regular e segura.

Além disso, o governo definiu critérios claros para acesso ao programa:
- Inscrição ativa no CadÚnico.
- Renda por pessoa de até meio salário mínimo.
- Atualização cadastral nos últimos 24 meses.
- Prioridade automática para famílias do Bolsa Família.
O CPF do responsável familiar precisa estar regularizado, o que evita bloqueios e agiliza a liberação do vale.
Como funciona a retirada do botijão gratuito?
O beneficiário acessa o vale digital pelo aplicativo, pelo cartão do Bolsa Família ou por um código validado com o CPF. Dessa forma, o processo se mantém simples e rápido.
A retirada ocorre diretamente nas revendas participantes. Entretanto, a entrega em domicílio não integra o programa, o que exige deslocamento até o ponto credenciado.
A quantidade de recargas varia conforme o tamanho da família:
- 2 a 3 pessoas recebem até 4 botijões por ano, com intervalo de 3 meses entre cada retirada.
- 4 pessoas ou mais recebem até 6 botijões por ano, com retirada a cada 2 meses.
O governo também atualiza periodicamente o valor de referência do gás, o que mantém o benefício alinhado aos preços do mercado.
Onde o programa já começou?
Na primeira fase, o governo incluiu 1 milhão de famílias distribuídas em 10 capitais: Salvador, Fortaleza, Goiânia, Belo Horizonte, Belém, Recife, Teresina, Natal, Porto Alegre e São Paulo.
A meta, entretanto, é muito maior: até março de 2026, 15 milhões de famílias devem acessar o benefício.
Por que o modelo mudou?
O governo substituiu o pagamento em dinheiro porque muitas famílias não conseguiam usar o valor exatamente para o gás. Com a recarga direta, o programa aumenta o controle, evita fraudes e assegura que o benefício realmente chegue ao fogão de quem depende dele. Além disso, o novo modelo reduz a necessidade de lenha ou combustíveis improvisados, o que melhora a saúde e a segurança das famílias.

