O governo federal confirmou o novo valor do salário mínimo de 2026, que será de R$ 1.630.
Este reajuste, entretanto, acompanha o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) encaminhado ao Congresso Nacional.
O reajuste representa um acréscimo significativo em relação aos R$ 1.412 de 2024, e R$ 1.518, de 2025.
O novo valor estabelece o maior salário mínimo, e segue a nova política de valorização do piso nacional, que combina inflação e crescimento econômico.
O anúncio traz alívio para milhões de brasileiros, especialmente os que dependem de benefícios sociais ou aposentadorias atreladas ao mínimo.
Além de refletir a correção inflacionária, o aumento reforça o compromisso do governo com a recuperação gradual do poder de compra da população.
Como há a definição do novo salário mínimo de R$ 1.630?
O cálculo do salário mínimo considera a inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e o crescimento real do PIB de dois anos anteriores.
Assim, o reajuste incorpora não apenas a correção monetária, mas também o desempenho da economia em 2024.
A proposta faz parte da política permanente de valorização do salário mínimo, retomada em 2023 após quase quatro anos de congelamento real.
O objetivo é garantir que o piso nacional cresça de forma sustentável, sem comprometer o equilíbrio das contas públicas.
Além disso, o arcabouço fiscal aprovado em 2023 impõe limites para o crescimento das despesas do governo.
Portanto, o reajuste é cuidadosamente calculado para evitar impactos negativos sobre os cofres públicos. Sobretudo, nas áreas de Previdência e benefícios sociais.
O impacto direto na vida dos trabalhadores
O aumento do salário mínimo afeta diretamente cerca de 60 milhões de brasileiros, incluindo assim:
- Aposentados;
- Pensionistas e beneficiários de programas como o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e o seguro-desemprego.

Com o novo valor, trabalhadores formais terão maior margem de consumo, o que tende a movimentar setores como comércio e serviços.
Além disso, o reajuste também contribui para a redução da desigualdade social e reforça a circulação de renda nas regiões mais pobres do país.
Embora o aumento do salário mínimo seja modesto por especialistas, ele simboliza um passo importante na recuperação do poder aquisitivo. Sendo assim, fundamental no fortalecimento da economia doméstica.