O rapper e produtor Sean “Diddy” Combs foi condenado a 50 meses de prisão federal por duas acusações ligadas ao transporte de pessoas para prostituição.
O julgamento, que se estendeu por meses em Nova York, absolveu o artista de crimes mais graves. Entre eles: tráfico sexual e associação criminosa, mas confirmou sua responsabilidade em organizar encontros conhecidos como “freak-offs”.
O que estava em jogo no tribunal?
O caso contra Diddy incluía cinco acusações principais: conspiração de organização criminosa, tráfico sexual e transporte para prostituição.
Testemunhas afirmaram que o músico usava poder, coerção e drogas para manipular mulheres em festas privadas. Vídeos e relatos reforçaram a acusação de um ambiente de violência e intimidação.
Apesar disso, o júri decidiu que não havia provas suficientes para caracterizar tráfico sexual ou a existência de uma rede criminosa.
Contudo, reconheceram a prática ilegal de transporte para fins sexuais pagos, o que levou à condenação parcial.
Como foi a sentença de Diddy?
A decisão final veio nesta sexta-feira, 3 de outubro de 2025 pelo juiz Arun Subramanian. Ele determinou 4 anos e 2 meses de prisão, além de uma multa de US$ 500 mil.
Aliás, o tempo que Diddy já passou sob custódia, desde setembro de 2024, será descontado da pena. Após a prisão, ele ainda cumprirá cinco anos de liberdade supervisionada.
Durante o julgamento, a defesa tentou argumentar que as relações eram consensuais e parte de um estilo de vida extravagante.
Porém, o tribunal manteve a interpretação de violação da Mann Act, lei que proíbe o transporte de pessoas entre estados para prostituição.
Impactos e próximos passos
A condenação marca um dos casos mais polêmicos envolvendo uma figura central da música americana.
Diddy, conhecido por sua influência no hip hop e nos negócios, teve a carreira profundamente abalada.
Ele permanece preso e deve recorrer da decisão, mas já enfrenta danos irreparáveis em sua imagem pública.