Na manhã desta segunda-feira (29), milhares de brasileiros relataram dificuldades para realizar transferências via Pix.
Afinal, o sistema de pagamentos instantâneos apresentou instabilidade, afetando bancos como Nubank, Itaú e Bradesco.
De acordo com o site DownDetector, foram mais de 8 mil notificações de erro em pouco mais de uma hora. Em alguns casos, inclusive, o aplicativo exibia mensagens de falha ao tentar transferir valores.
O que causou a falha no Pix?
Segundo o Banco Central (BC), a instabilidade ocorreu por um problema técnico no mecanismo de consulta às chaves Pix.
Assim, a autarquia informou, em nota oficial, que o problema foi identificado rapidamente e já foi resolvido.
O BC reforçou que o funcionamento do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), já está normal. E as equipes seguem monitorando o desempenho para evitar novas falhas.
Quais os efeitos para os usuários de uma falha assim?
O episódio gerou forte repercussão nas redes sociais, com memes e críticas sobre a “queda do Pix”.
Apesar do transtorno, não houve registro de prejuízos financeiros ou perda de recursos, já que as operações afetadas não chegaram a ser processadas.
Especialistas destacam que, devido à popularidade do Pix — utilizado por cerca de 75% da população — qualquer instabilidade causa preocupação imediata.
Estudos apontam que o sistema movimenta cerca de R$ 2,5 trilhões por mês, evidenciando sua importância para o cotidiano financeiro dos brasileiros.
Essa falha pode se repetir?
Embora problemas técnicos sejam inevitáveis em sistemas de grande escala, o Banco Central tem reforçado a segurança e a infraestrutura do Pix.
Recentemente, houve a aprovação de um novo manual de penalidades, que busca aumentar a confiabilidade e punir falhas de participantes do sistema.
Além disso, o BC garante que o Pix segue sendo uma das ferramentas mais seguras e eficientes de pagamento no país, apesar de instabilidades pontuais.